Governador Romeu Zema visita Expoingá, reforça força do agro e critica governo federal
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), visitou nesta sexta-feira, 16, a 51ª edição da Expoingá, realizada no Parque de Exposições da Sociedade Rural de Maringá. Acompanhado por autoridades paranaenses, Zema destacou a importância da integração entre os Estados para o fortalecimento do agronegócio brasileiro e fez duras críticas à condução política do governo federal.
Durante entrevista, o chefe do executivo mineiro lembrou que recentemente participou da ExpoZebu, em Uberaba, evento que também contou com a presença do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD). Em Maringá, Zema conheceu as instalações da Cocamar e elogiou o modelo cooperativista da região.

“O agro tem sido a locomotiva da economia mineira. No ano passado, pela primeira vez na história de Minas, as exportações do agronegócio superaram as do setor mineral, que sempre foi o nosso carro-chefe”, afirmou. Segundo ele, essa “virada de chave” demonstra o potencial renovável e de valor agregado do campo. Zema citou o crescimento do café especial e do queijo artesanal mineiro como exemplos de produtos que vêm ganhando reconhecimento mundial.
Zema ainda reforçou a necessidade de valorizar os pequenos produtores, destacando que mais de 30 mil famílias vivem da produção de queijo artesanal em Minas Gerais. “É uma atividade rentável e que está fazendo o jovem permanecer no campo”, defendeu.
Articulação política para 2026
Ao ser questionado sobre uma possível articulação política para 2026, com ele ou Ratinho Júnior ocupando uma vaga em uma chapa presidencial, Zema preferiu não confirmar, mas não descartou a possibilidade. “Eu quero é contribuir com o Brasil. Não estou atrás de cargo. Mas acredito que a direita vai chegar fortalecida em 2026 e vamos vencer”, disse.
Ele criticou a atual gestão federal, afirmando que o governo Lula “olha pelo retrovisor” e “persegue adversários políticos”. “Esse governo está fazendo o Brasil regredir e quer usar receitas que já deram errado no mundo. Além disso, a corrupção está voltando à tona”, declarou.
Por fim, o governador mineiro defendeu a união dos governadores da direita e atacou o que classificou como uma tentativa de criminalização do agronegócio. “Nós precisamos de um país que valorize quem produz, que coloque bandido na cadeia e que reduza o peso do Estado. Só assim o Brasil vai deslanchar.”