12 de junho de 2025

Museu da UEM leva ciência interativa à Expoingá e atrai milhares de visitantes


Por Thiago Danezi Publicado 15/05/2025 às 08h24
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Durante a 51ª edição da Expoingá, o Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), chamou a atenção do público com um estande repleto de experiências científicas interativas. O espaço tem se destacado pela proposta inovadora de aproximar a ciência da população, oferecendo uma experiência interativa, educativa e acessível para todos os visitantes.

Em entrevista ao Portal GMC Online, a bióloga e professora, Giovanna Bachesk, explicou a importância da participação do MUDI na feira. Para ela, a presença fora da universidade representa um desafio e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade de alcançar pessoas que normalmente não teriam contato direto com esse tipo de conteúdo. “É uma experiência fora da nossa zona de conforto, mas extremamente especial. A gente consegue conversar com diferentes públicos, mostrar que a ciência está no cotidiano e precisa ser compreendida por todos”, afirmou.

O estande do MUDI, localizado no Pavilhão Branco da Expoingá, trouxe uma amostra do que é apresentado no museu dentro da UEM. Entre os temas abordados, estão zoologia, física, matemática, ciência, educação sobre o tabagismo e outros assuntos tratados de maneira dinâmica, com atividades práticas e explicações acessíveis. De acordo com Giovanna, o ambiente foi cuidadosamente preparado para despertar a curiosidade dos visitantes e promover aprendizado de forma leve, descontraída e inclusiva. Ela explica que a proposta é justamente romper com a ideia de que ciência é algo distante da realidade das pessoas. “Nosso papel aqui é ser mediador entre a universidade e a sociedade. Usamos os recursos do museu para ensinar, instigar e mostrar que conhecimento também pode ser divertido”, disse.

Um dos pontos que mais chamou a atenção dos visitantes foi o espaço dedicado à zoologia, com animais taxidermizados. Giovanna fez questão de explicar que nenhum animal foi morto para exposição, todos foram obtidos por meio de parcerias com órgãos ambientais, como a Polícia Rodoviária, após serem encontrados mortos nas estradas. A iniciativa reforça o compromisso do museu com a ética e com a educação ambiental.

Para quem não conseguir visitar o estande durante a Expoingá, o MUDI também está aberto ao público durante o ano no campus da UEM, em Maringá. “Nosso objetivo é simples: queremos que todos tenham acesso à ciência. Que as pessoas saiam daqui entendendo um pouco mais sobre o mundo ao seu redor. E que isso seja feito com leveza, acolhimento e, principalmente, com entusiasmo”, finalizou Giovanna.

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