‘Ver esses carros é como reviver uma parte de mim’, diz senhor de 72 anos na Expoingá


Por Thiago Danezi

A Expoingá 2025 é um verdadeiro desfile de nostalgia, e um dos estandes mais encantadores é, sem dúvida, o dedicado aos carros clássicos. Entre os visitantes ilustres que passam por ali, um dos mais emocionados é o empresário Davi Marques, que compartilha com entusiasmo suas memórias sobre a era de ouro dos automóveis.

Com 72 anos e uma história repleta de momentos marcantes, Davi revela um olhar carregado de saudade e carinho por esses veículos que, para ele, são mais que relíquias, são pedaços de uma época que, para muitos, ainda vive na memória.

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“Quando vejo esses carros, não sei nem explicar o que sinto. É como reviver uma parte de mim”, diz Davi, com um brilho nostálgico nos olhos. Ele faz uma pausa e olha atentamente para os modelos exibidos no estande, entre eles, dois Cadillacs: um conversível dourado e outro fechado, um Impala, um Galli 280, um Fusca, uma Rural e um Jeep, todos fabricados entre as décadas de 1950 e 1970.

“Eu tinha 15 anos quando meu pai comprou um jipe no Rio Grande do Sul, e foi daí que tudo começou. Depois, tivemos uma Rural, que passou anos com a gente, e era a alegria do interior. Naquela época, carros eram mais do que uma forma de transporte; eram símbolos de status e liberdade”, relembra, com um sorriso que revela a felicidade de um tempo que, para ele, parece nunca ter partido.

“Na época não existia asfalto, era tudo estrada de chão. A Rural ia até onde queria, sem frescura. Era só acelerar, não tinha tempo ruim”, diz ele com entusiasmo. “Hoje, com tantos carros modernos, é difícil para os mais jovens entenderem a importância e o valor desses modelos. Tem gente que nem sabe o que é uma Rural, mas eu vou te falar: eram carros fora de série”, completa, com um olhar que carrega a sabedoria de quem viu a evolução dos automóveis de perto.

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O estande de carros clássicos na Expoingá é um convite à viagem no tempo. A cada modelo, uma história; a cada detalhe, uma memória que se reconstrói. Para Davi, este não é apenas um espaço de exposição, mas um lugar de celebração da história automotiva. “Esses carros trazem à tona lembranças boas, de uma época que, mesmo sendo mais simples, tinha um valor muito maior, porque tudo era vivido de maneira mais intensa”, afirma.

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