Exposições do projeto Transiências unem arte e tecnologia e ocupam o Terminal e o CAC com obras interativas


Por Redação GMC Online
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Foto: Divulgação

Unindo arte e tecnologia, duas exposições de arte integrantes de um mesmo projeto irão levar instalações, esculturas cinéticas, obras interativas e vídeo artes para o Terminal Urbano Intermodal e para a Sala Lukas, no CAC Márcia Costa. “Transiências” é um projeto viabilizado por meio do Prêmio Aniceto Matti que apresenta obras criadas pelos artistas C. Augusto, Gabriela Narumi Inoue e Sheliza Onohine Makiyama, selecionadas pela curadora Paula Luersen.

A exposição no Acesso 2 do Terminal Urbano tem início sete dias antes da exposição principal. A partir do dia 24 de setembro, cinco obras serão expostas no Terminal, sendo quatro individuais e uma coletiva. “Tivemos a preocupação de levar a exposição até onde a população está, para atingir as pessoas que normalmente não frequentam espaços de arte. Assim, a gente consegue oferecer a exposição para o trabalhador que não costuma frequentar e também divulga a ação no CAC, convidando as pessoas para visitar”, explica o artista C. Augusto.

Já a exposição principal na Sala Lukas do CAC, que tem início em 3 de outubro, inclui sete obras, sendo três individuais e quatro coletivas. Todas as obras se destacam pela proposta de interatividade com o público, pelo diálogo entre o orgânico e o sintético e pela abordagem de temas como temporalidade e espacialidade. “O processo de criação das obras aconteceu com muitas trocas entre a gente. Às vezes um se inspirava no trabalho do outro ou ia trazendo ideias que abriam novas possibilidades! Também pensamos nas características dos espaços das exposições para apresentar as obras da melhor maneira”, relata a artista Gabriela Narumi Inoue.

Um exemplo é a escultura cinética “Flipper”, que combina reflexo e movimento para abordar os temas da memória, vida e tempo. A obra contém 30 ampulhetas suspensas que giram em ritmos diferentes, criando padrões que alternam entre ordem e caos. Espelhos posicionados ao redor das ampulhetas ampliam a profundidade, misturando imagens reais e virtuais em um caminho aparentemente infinito.
“Os diferenciais de Transiências surgem a partir das trocas de repertórios entre a gente na busca por construir e dar forma a obras que fogem do convencional visto geralmente em exposições de arte. É nesse caminho que exploramos o campo tridimensional, sensorial e tecnológico, na aproximação da arte com a realidade da população, principalmente pelo uso de luz, sensores, motores e projeções”, comenta a artista Sheliza Onohine.
O projeto busca a inclusão de pessoas com deficiência visual por meio da audiodescrição das obras. Além das exposições, também haverá uma roda de conversa entre artistas e visitantes, e a produção de dois catálogos impressos (simplificado e completo). A classificação indicativa é para maiores de 12 anos. Aos sábados, os artistas estarão na exposição para mediar as visitas, comentando as obras e explicando seus processos criativos.

Serviço:

“Transiências”
De C. Augusto, Gabriela Narumi Inoue e Sheliza Onohine Makiyama.
Curadoria de Paula Luersen

Ficha Técnica:

Produzido com verba de Incentivo à Cultura
Lei Municipal de Maringá n.º 11200/2020
Prêmio Aniceto Matti

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