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25 de abril de 2024

Fábrica de colchões de Maringá se transforma em indústria de máscaras


Por Fábio Guillen Publicado 08/04/2020 às 21h00 Atualizado 23/02/2023 às 12h27
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Uma fábrica de colchões de Maringá começou a produzir máscaras de proteção contra o novo coronavírus. O material será comercializado e doado para algumas entidades. Para fazer esse trabalho, o empresário Luís Fernando Ferraz teve que adaptar a indústria e se reinventar.

“Fizemos várias modificações e a mesma máquina que costurava as caixas dos colchões agora costura máscaras de proteção. A nossa intenção é ajudar como a gente pode nesse momento difícil e, por isso, vamos doar uma parte da produção e outra vamos comercializar com preços justos à qualidade do nosso material”, explicou Ferraz.

A F.A. Maringá vai produzir nos próximos 30 dias 1 milhão de máscaras de proteção. De acordo com o empresário, as máscaras seguem um rigoroso padrão de qualidade e proteção contra o covid-19.

“Usamos um tecido não tecido com proteção sms que dá a proteção ideal para o coronavírus. São três camadas com esse produto químico que protege a entrada do vírus. Existem várias máscaras no mercado sem essa proteção. Isso é um problema porque são vendidas por um valor muito baixo e não funcionam. Nossa intenção é proteger a comunidade”, disse Luís Fernando Ferraz.

A indústria vai doar também mais de 100 colchões para nova ala do Hospital Universitário de Maringá que está sendo montada para atender pacientes com coronavírus. Uma parte dos colhões será entregue ainda esta semana.

“Nossos colaboradores estão muito empenhados nesse trabalho e nos ajudaram a adaptar nossos equipamentos para a produção de máscaras. É o momento de unir forças”, disse o empresário.

Para continuar funcionando e gerando empregos em meio à pandemia de coronavírus, muitas indústrias paranaenses estão se unindo e se reinventando. O setor de vestuário é um deles. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, esse é o momento de ajudar os paranaenses e inovar.

“Nós estamos mobilizando o setor de vestuário que é muito forte em nosso estado para produzir máscaras e demais insumos para os hospitais e para todos de uma forma geral. E o que a gente tem visto é uma resposta muito positiva. Em momentos como esse de crise pode estar a grande oportunidade de se reinventar”, comentou o presidente da Fiep.

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