Família que invadiu casa em Maringá recebe benefícios sociais desde 2015


Por Rafael Bereta
Foto: Reprodução

O caso de uma família que invadiu uma casa em Maringá e deixou o local dois dias depois continua repercutindo na cidade. A secretária de Assistência Social, Sandra Jacovós, informou ao GMC Online que a família da invasora é atendida pela política de Assistência Social (SAS) desde 2015.

A família é atendida por meio dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), além de estar como como beneficiária do Auxílio Brasil e recebe benefício do cartão municipal de forma eventual.

No último sábado, 4, o proprietário da casa invadida conseguiu retirar os móveis colocados pela família e segundo ele, a família não retornou ao local. De acordo com a SAS, a mulher e os filhos estão na casa de familiares desde sábado.

No dia 2 de fevereiro, a invasora alegou que uma assistente social da Unidade Branca Vieira, do Cras, a orientou ocupar uma residência. Em nota, a Prefeitura de Maringá por meio da Secretaria de Assistência Social informou que não há orientação para ocupação de imóveis de forma irregular. Veja na íntegra.

A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Assistência Social, informa que não há orientação para ocupação de imóveis de forma irregular. Os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) são responsáveis pela organização e oferta dos serviços socioassistenciais, promovendo o acolhimento, a convivência e a socialização.

As unidades oferecem serviços de proteção social básica, como o Cadastro Único, que permite o acesso a diversos programas sociais para a população em situação de vulnerabilidade social. No local, as famílias recebem orientações sobre seus direitos e são encaminhadas para a rede de Assistência Social e outras políticas públicas. O município destaca que a mulher é acompanhada pelos serviços da Secretaria de Assistência Social e possui benefícios socioassistenciais.

Como o dono da casa deve agir nestes casos?

De acordo com o delegado da Polícia Civil de Maringá, Luiz Alves, em casos de invasão, o indicado é evitar a violência e procurar a Vara Civil para entrar com uma ação de reiteração de posse.

“Nesses casos, o ideal é o proprietário ou real possuidor do imóvel entrar com uma ação de reintegração de posse para recuperar a imóvel que foi injustamente tirada de si”, explica o delegado.

Prejuízos e ameaças

De acordo com o delegado, o dono do imóvel contabiliza prejuízos causados pela invasão, como portas arrombadas, vidros quebrados entre outras coisas danificadas. O proprietário do imóvel informou, ainda, que tem recebido inúmeras ligações privadas com ameaças, alegando que ele não deveria ter retirado os pertences da mulher dentro da residência.

De acordo com os registros da Polícia Civil, a mulher possui antecedentes criminais por porte de drogas para uso pessoal. Segundo ainda consta os registros, um dos homens que estava junto com ela no dia da invasão está em liberdade provisória e já foi condenado por tráfico de drogas em 2019.

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