Fila para recolhimento de inservíveis em Maringá é zerada
Com otimização das equipes e aumento de caminhões para a coleta de inservíveis, a Secretaria de Limpeza Urbana de Maringá conseguiu zerar a fila de pedidos por recolhimento. Desde o início do ano foram mais de nove mil pedidos atendidos, a maior parte para o descarte de móveis velhos.

Segundo o secretário Vagner Mussio, o tempo de espera após o pedido caiu de 30 dias, em média, para no máximo três dias, que é o tempo de receber o chamado, agendar a coleta e realizar o serviço.
“Quando nós assumimos em janeiro, nós tínhamos represados em torno de 2.200 pedidos parados por até 90 dias para fazer recolhimento. Nós começamos um trabalho bem ativo, modificamos alguns sistemas para poder trabalhar, e quando nós fizemos aquela mutirão da dengue, logo no início do ano, que foi recolhido em torno de 370 mil quilos de lixo inservível que estavam espalhados pela cidade, nós começamos a fazer o mapeamento desses pontos e o mapeamento de onde estava precisando fazer o recolhimento de inservíveis pelo 156. Nós ampliamos o nosso contrato com a empresa que tem os caminhões, colocamos três caminhões a mais para fazer esse tipo de serviço, e essa semana agora que se passou, nós conseguimos zerar esses pedidos do 156, totalizando mais de 9.800 pedidos atendidos dentro desses cinco meses de trabalho. E conseguimos praticamente zerar a fila do 156 que estava represado, e hoje o atendimento está bem mais ágil. Hoje, para se ter uma ideia, em casos emergenciais nós conseguimos atender em 24 horas, e no dia a dia nós recebemos o pedido em um dia, no segundo dia nós fazemos os roteiros para fazer a coleta, e no terceiro dia a coleta é feita em 100% do município”, explicou o secretário de Limpeza Urbana.
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O recolhimento de inservíveis é um serviço público que pretende acabar os descartes irregulares e clandestinos, mas ainda tem gente que joga resíduos em fundos de vale e até canteiros centrais.
“Por que nós pedimos para ser feito esses pedidos? Porque vai na tua casa buscar, com dia e hora marcado. Não existe a mínima lógica de se jogar lixo em calçadas, canteiros centrais e fundos de vale. Também estamos fazendo o recolhimento desses que estão sendo jogados irregularmente. Quando você faz um descarte irregular você acaba atrapalhando o serviço normal da cidade. E por isso que eu digo, as pessoas têm que denunciar, as pessoas têm que nos comunicar onde está ocorrendo esse tipo de descarte, para que nós possamos começar também a tomar as medidas cabíveis. Porque, quando dói no bolso, a pessoa entende que ela não pode jogar esse tipo de lixo em qualquer lugar”, disse Múcio.
Um dos problemas identificados pela Secretaria de Limpeza Urbana são os carrinhos de supermercado, que são furtados por moradores em situação de rua ou catadores de recicláveis e transportam resíduos de lixeiras para fundos de vale.
“Eu tenho mais de 100 carrinhos apreendidos aqui na Secretaria, a Guarda Municipal deve ter mais de 100 carrinhos também. Um carrinho desse, quatro viagens que ele faz no dia é uma traseira de caminhonete. Algumas dessas pessoas se utilizam desse carrinho para transportar esse lixo. Então ele vai catar a latinha, pega o saco de lixo e, na hora de separar, vai no fundo de vale, pega o que acha que serve para ele, e deixa o resto jogado. Então isso é uma constante, todos os dias isso ocorre. Nós precisamos ter uma fiscalização maior em cima desse tipo de pessoa. O problema é que a pessoa é incapaz, está morando na rua, aí você não tem muito o que fazer”, conclui o secretário.
A CBN Maringá tenta contato com entidade de classe dos supermercadistas para comentar o assunto.
Os pedidos de recolhimento de inservíveis podem ser feitos pelo 156. O contribuinte pode fazer até dois requerimentos por mês.