Fila para remoção de árvores em Maringá tem 5,6 mil pedidos
Maringá enfrenta uma longa fila para a remoção de árvores, totalizando cerca de 5,6 mil solicitações, segundo informações do Portal da Transparência. Deste total, 246 árvores estão classificadas como emergenciais, com risco iminente de queda e ameaça à segurança pública. Outras 2,6 mil estão na categoria de urgência, que exige atendimento rápido para evitar agravamento da situação. Além disso, há 1,6 mil casos enquadrados como prioridade 1 e 1 mil como prioridade 2.
Entre os pedidos pendentes, há protocolos antigos, como um registrado em 2012 para a remoção de uma tipuana na Rua 10 de Maio, Zona 7, próximo a Universidade Estadual de Maringá (UEM). O laudo técnico da época apontava que “muitas raízes próximas ao tronco foram danificadas quando do serviço de manutenção da rede de saneamento básico”, o que representava risco de queda. Mesmo com essa avaliação, o pedido ainda aguarda atendimento.
Em entrevista ao portal GMC Online, o secretário de Limpeza Urbana, Vagner Mússio, destacou que a atual gestão herdou uma fila de emergência com aproximadamente 600 árvores na lista de emergência. Para acelerar os trabalhos, a administração está priorizando as remoções mais críticas. Segundo ele, “foi feito um direcionamento da empresa terceirizada para atender essas árvores de emergência, porque quando começaram os trabalhos, notei que a empresa poderia surtir um efeito melhor do que a equipe da prefeitura, por ter mais equipamentos e um contrato específico para isso.”
Desde o início do ano, a fila de emergência foi reduzida para cerca de 250 árvores. Para dar mais agilidade ao serviço, o secretário afirmou que a prefeitura está preparando uma nova licitação para ampliar a capacidade de remoção. Além disso, ele também ressaltou que a administração está reestruturando o viveiro municipal para refazer o plântio dessas árvores que são removidas.
Além disso, a gestão municipal iniciou a revisão do Plano de Arborização Urbana. O objetivo é atualizar diretrizes para remoção e replantio de árvores, garantindo que espécies adequadas sejam utilizadas na cidade. “Esse plano vai dizer qual o tipo de árvore deve ser replantada onde uma é removida e como será feita toda a parte da arborização da cidade. Agora, convidamos diversas entidades e especialistas para nos ajudar a fazer essa revisão e garantir que ele funcione de forma definitiva”, concluiu
