Gestores apontam questionamentos em visita técnica ao Hospital Municipal de Maringá
Em visita técnica ao Hospital Municipal de Maringá, nessa quarta-feira, 15, o secretário de Saúde e o prefeito Silvio Barros se surpreenderam com salas de cirurgias sem uso. Outro problema detectado é a central de oxigênio, também sem uso; enquanto o hospital precisa comprar oxigênio medicinal para os pacientes.
“Nós fomos tomar pé da situação. O secretário me pediu para acompanhar numa visita de inspeção ao hospital, para que nós soubéssemos em que condições estamos recebendo aquele equipamento que é super importante para a cidade. E nós, junto com a nova diretoria do hospital fizemos uma inspeção geral. Fomos em todas as áreas do hospital pra gente ver o que está acontecendo lá. E aí tivemos algumas surpresas, algumas situações que me causaram uma certa estranheza, e eu não quero fazer nenhum comentário, não vou fazer qualquer crítica, mas eu peciso de entender como a gente tem salas cirúrgicas paradas, está tudo equipado, tudo pronto para funcionar, mas não está funcionando, e a gente está pagando os médicos, está tudo dentro do normal, temos filas enormes de pessoas aguardando essas cirurgias eletivas, temos quartos na área clínica para receber as pessoas depois da cirurgia pro seu processo de recuperação, mas está tudo vazio […]”, diz o prefeito Silvio Barros.
A CBN entrou em contato com a assessoria do ex-prefeito Ulisses Maia. Em nota, a assessoria informou que existem salas para grandes cirurgias que estão sendo usadas normalmente. As salas a que o prefeito Silvio Barros se refere são para pequenas cirurgias. Estas cirurgias são realizadas por médicos residentes, que estão de férias. Sobre a usina de oxigênio, o equipamento foi comprado, segundo a assessoria, na gestão Roberto Pupin, e desde então não entrou em funcionamento por ser inviável financeiramente.