Grupo de apaixonados por carros enferrujados nasce em Maringá

A cultura de carros enferrujados, conhecida como Rat Look, ganhou um grupo em Maringá e Sarandi nos últimos dias. O grupo que nasceu há um mês se chama Garagem 75 e já conta com, pelo menos, oito carros customizados no modelo Rat Look.
O mecânico Maicon César Alves Pereira, 35 anos, entende bem do assunto e disse que investiu mais de R$ 30 mil na personalização do Fusca dele, ano 1975.
“A ideia é deixar o carro enferrujar. Alguns preferem forçar para que ele enferruje. O meu carro mesmo é metade natural e metade forçado. A parte mecânica é toda revisada, está sempre nova, já a parte da lataria é como se fosse uma lata velha mesmo. O meu já gastei mais de R$ 30 mil. É uma paixão mesmo”, explicou o mecânico, que faz parte do grupo que acaba de nascer.
Os donos das máquinas enferrujadas, antes das restrições impostas por causa do coronavírus, se encontrava às quintas-feiras em frente ao Estádio Willie Davids, perto da Avenida Herval, e às sextas-feiras, na Praça Central de Sarandi. Nas duas cidades, sempre a partir das 19h30.
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O que é o estilo Rat Look?

Foto: Divulgação Garagem 75
O Rat Look é um estilo que deixa o carro sempre parecendo que está inacabado. Alguns donos deixam sem acabamentos, ou amassados e enferrujados. Os apaixonados por essa cultura preferem sempre carros fabricados até a década de 1950.
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No grupo de Maringá existem dois Fuscas, duas Brasílias, duas Variants e duas Kombis customizadas nesse estilo enferrujado e amassado. O movimento Rat Look, que surgiu na Europa, tem ganhado muitos adeptos no Brasil e em algumas regiões já existem encontros de carros customizados com esse padrão.