Famliares, amigos, colegas de profissão e admiradores se despedem nesta terça-feira, 9, do radialista Paulo Roberto Salles do Amaral, o Polila, que faleceu aos 63 anos, em Maringá, em decorrência de uma doença crônica. O sepultamento de Polila estava marcado para ocorrer às 14 horas no Cemitério Parque, em Maringá – veja abaixo os depoimentos de amigos e colegas de profissão que prestaram as últimas homenagens ao comunicador.
Figura icônica na história da comunicação local e pioneiro da rádio na região, Polila foi responsável por moldar e transformar o cenário radiofônico de Maringá. Sua voz marcante e carisma conquistaram uma legião de ouvintes ao longo dos anos.
O pioneirismo de Polila não se limitou apenas à técnica e à arte da comunicação radiofônica. Ele também desempenhou um papel crucial no desenvolvimento da cultura local, promovendo eventos, entrevistando personalidades e proporcionando aos ouvintes uma conexão única com a cidade.
Amigos, colegas de trabalho e admiradores lamentam a perda de Polila. As homenagens se multiplicam em redes sociais e emissoras de rádio.
Veja o que dizem amigos, familiares e colegas de profissão sobre Polila
Alexandre Barros, amigo e ex-chefe na Rádio Maringá FM: “Polila foi um grande amigo e um.dos nelhores comunicadores que ja passaram pelo rádio de Maringa. Tinha um carisma inigualável e um senso de humor incrível. Onde chegava atraía a atenção e logo conquistava a todos”.
Milton Luiz, locutor da Maringá FM: “Eu queria colocar aqui que quando eu conheci o Polila, o Paulinho Amaral, eu tava meio que começando no rádio, e ele era aquele locutor da Maringá FM que a gente admirava por ter uma postura, sempre elegante, inglês fluente, porque naquele tempo usava-se muito, porque a maioria das músicas eram pop e tocavam em rádio né, e eu sempre amirava ele, pela postura dele, sempre elegante, sempre muito bem vestido, a locução dele sempre tranquila e como eu disse um inglês muito bom, então eu começando naquela época ele era um dos meus ídolos do rádio, vamos colocar assim. Na Maringá FM mesmo ele ele e o Pipo, que eu admirava bastante as locução desses dois locutores, e ontem à noite eu fiquei sabendo do falecimento dele, e acatei com muita tristeza, mas é a vida”.
Paulo Cesar ‘Limão’, DJ e radialista: “Trabalhei com o Polila no final dos anos 80 e também nos anos 90, Na Maringá FM. Na qual tive a honra de trabalhar com Meu chará , Paulo Polila. E fizemos parte de uma equipe de rádio , que realmente era uma das melhores equipes de rádio da época, só tinha feras, e Polila era uma delas! Era amigo e fã do Polila, um excelente profissional e muito dedicado! Um ótimo amigo, e sempre nos demos muito bem! Depois , Polila saiu da Rádio , eu continuei por mais alguns longos anos, e por conta da correria do dia a dia, quase não o via mais. Depois , ele teve um problema muito sério de saúde, e fomos nos rever já nos anos 2000. Mas sempre um cara legal, gente muito boa e um bom amigo! Sempre com , muito humor e boas histórias de rádio quando a gente se encontrava. Já faz um tempo que não via Polila, mas sempre tinha notícias dele, e desta vez a notícia me deixou muito triste. Perdemos um grande amigo e um excelente profissional do rádio! Eu particularmente estou muito triste com a notícia, mas tenho certeza que onde quer que ele esteja, com certeza esse lugar está muito melhor com a presença dele! Vou sentir muita saudade do meu amigo Polila! E recordar com muito carinho o tempo em que tive o privilégio de estar com ele! Meus profundos sentimentos a toda família e amigos que com certeza são muitos! Que Deus conforte a cada um”.
Marcos Corrêa, amigo, radialista e locutor da Maringa FM de 81 a 93: “Conheço Polila desde quando éramos crianças, morávamos na zona 2 , depois de muito tempo ja adultos tive o privilégio de voltar a ter contato com ele onde trabalhamos por vários anos na Maringá FM , eu sempre gostei de rádio e musica, mas foi através dele que eu conheci muitas bandas e cantores dos quais admiro até hoje , aprendi a conhecer de musica com ele , foi um grande colega de trabalho … ele morou em casa por mais de 5 anos e chamava dona Hely de mãe, a minha mãe, apesar de Dona Neusa ter sido uma grande mãe pra ele até fim… tínhamos uma convivência de irmão pois passávamos o dia juntos trabalhando ou andando de fusca ( macFeses) era o nome que ele dava ao fusca dele , e claro ouvindo musica o dia todo . foi um grande amigo , tivemos grandes momentos juntos , daria um livro das nossas peripécias ,Depois que casei e ele também ainda continuamos parceiros , Ele descobriu um tumor na cabeça e teve que operar e ficou com sequelas ,onde o acompanhou por anos e anos , mas mesmo assim anda era o Polila de sempre animado contando piadas e sendo o camarada de sempre ,,, tenho muitas lembranças dele boas , que ele tenha o descanso eterno , que Deus o receba de braços abertos . Vai com Deus meu Amigo e irmão Polila”.
Cuca Amaral, irmão: “Meu irmão, Paulo Roberto Salles do Amaral, Polila, descansou essa manhã 🙏🙏🙏 Velório será amanhã no cemitério parque, a partir das 8:00 horas. Vai em paz meu irmão🙌🙌🙌🙌 Te amo p sempre”
Regina Aparecida Alves Tait, amiga: “Deixou-nos hoje, Paulo Roberto Salles do Amaral ( o nosso Polila)! Porém acometido de uma doença em idade precoce, saiu mais cedo do palco da vida. Porque Polila era um artista, sensível à música e autodidata na língua inglesa! Além de ser dono de uma linda voz, que enriqueceu uma conhecida rádio maringaense. Obrigado por sua amizade, sorriso e humor! Descanse!!! 🙏🏻❤️” Nossa homenagem a você garoto, viveu tudo”.
Cláudio Viola, jornalista: “Paulo Roberto Sales do Amaral, o Polila, foi referência em época que a comunicação via FM explodiu nos rádios do País. Tinha o timbre e a cadência daquele (então) inovador modelo de comunicação. Década de 1980/90. Além do apresentador versátil que era, dominava a engenharia que gravitava em torno do ‘fazer aquele tipo de rádio’. Sem os hoje vulgares acessos digitais, a informação no universo da música dependia de literatura. Ele, como poucos, tinha acesso á publicações que avisam o que tocaria nas paradas mundiais do planeta. Que Banda é essa? Quem toca o que no grupo tal? Origem do artista que lidera a Bilboard? Era o cara. Estava na frente. Como ser humano, um companheiro exemplar. Desprovido de vaidade, embora parecesse não ser. Tinha orgulho da humildade que praticava. Dono de uma das maiores virtudes que pode qualificar um ser humano, no meu entender: o humor. Cáustico, por vezes, mas singelo no quase sempre”.
Milton Luiz, locutor da Maringá FM: “O Polila, antes de ter o problema que ele se submeteu àquela cirurgia que o deixou impossibilitado de estar no rádio, de fazer rádio, ele foi um cara que era além do tempo. Eu cheguei aqui em 1988 e o Polila na ocasião comandava toda a programação musical da Maringá FM. Ele foi um grande camarada. Ele me apresentou a muitas pessoas, tinha um estilo de vida diferenciado. Enfim, ele era avante, como eu disse, do tempo. Tinha um feeling para sucessos musicais, principalmente as músicas internacionais e ele fez muita falta e vai continuar fazendo falta aos amigos e também a todos os familiares, porque é uma grande perda. Infelizmente já tínhamos o Polila distante do meio há muito tempo, desde, como eu frisei, da cirurgia, mas é um camarada que faz grande falta, vai fazer grande falta pro rádio, estava fazendo grande falta pro rádio, e a gente perde uma pessoa que um pouquinho de tudo que eu aprendi o Polila inconscientemente me passava. É uma lastima realmente, uma grande perda. Tinha um grande estilo e era um grande amigo”.
Simone Ganem Kisner, locutora da Maringá FM de 1994 a 2000: “Um grande profissional partiu, mas sua voz e seu legado permanecem na história do rádio”.