Hospital Psiquiátrico de Maringá não está interditado


Por Redação GMC Online

Em nota enviada à imprensa nesta quarta-feira, 20, o Hospital Psiquiátrico de Maringá esclareceu que não está interditado, mas que novas internações estão suspensas pelo prazo de 30 dias, por prevenção. Todos os pacientes que testaram positivo para Covid-19 encontram-se em ala de isolamento, separada das demais alas.

“Frisamos que o Hospital Psiquiátrico de Maringá não está em surto, não estando também interditado. Apenas, para cumprir medidas de segurança, suspendemos todos os novos internamentos pelo prazo de 30 dias”, disse a instituição em nota.

O hospital tem 208 funcionários, contando com corpo médico de 23 profissionais. A instituição reforçou que os funcionários que fizeram o exame e testaram positivo para Covid-19 foram afastados e estão em isolamento domiciliar.

No total, 31 profissionais de várias áreas, entre médicos, equipe de enfermagem, higienização e administrativo, testaram positivo. Segundo o hospital, todos estão assintomáticos até o momento.

Os demais funcionários que realizaram o exame e testaram negativo, já retornaram ao trabalho. Na nota, a instituição afirma que “não foi constatado nenhum novo caso de Covid-19 entre os pacientes das demais alas e unidades, estando todos sendo acompanhados diariamente pela equipe médica do hospital”.

O Hospital Psiquiátrico de Maringá também informou que “segue rigorosamente todas as normas emanadas das autoridades sanitárias, propiciando a assistência hospitalar segura para todos que necessitam dos cuidados da entidade. Todos os funcionários também estão devidamente orientados e paramentados, evitando o contágio pelo coronavírus”.

No comunicado, a instituição também reforçou que, desde o dia 15 de março, adotou todas as medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias, Ministério da Saúde e Conselho Federal de Medicina, para prevenção do contágio do novo coronavírus nos pacientes e funcionários.

Entre as medidas estão a suspensão por tempo indeterminado das visitas aos pacientes hospitalizados, suspensão das atividades coletivas do Departamento de Educação e suspensão de reuniões presenciais (exceto em casos de extrema necessidade e com a participação de, no máximo, 12 pessoas em um único ambiente arejado).

Além disso, a instituição informou que adotou reuniões por sistema de videoconferência, WhatsApp, telefone e outras ferramentas online, suspendeu as visitas de apoiadores e representantes de laboratórios e adiou eventos científicos ou culturais previstos na instituição por tempo indeterminado. 

O atendimento médico a familiares foi mantido por telefone e o Serviço Social aumentou a frequência do contato via telefone dos pacientes com suas famílias.

 

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