Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

18 de abril de 2024

Impasse sobre construção da Casa de Semiliberdade continua


Por Carina Bernardino/CBN Maringá Publicado 08/10/2019 às 21h50 Atualizado 24/02/2023 às 12h57
 Tempo de leitura estimado: 00:00

O projeto de construção da Casa de Semiliberdade no Jardim Campos Elísios foi apresentado em reunião realizada na tarde desta terça-feira (8) na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).

No local estavam representantes do Governo Estadual, moradores do bairro, vereadores, membros da sociedade civil organizada e do Conseg (Conselho Comunitário de Segurança). O Coronel David Antônio Pancotti, diretor do departamento de Atendimento Socioeducativo do Paraná, disse em entrevista à CBN Maringá que o encontro foi positivo e que a população se colocou a favor de um lugar para socialização de menores infratores, mas que a resistência para instalação no bairro ainda continua.

De concreto, o Coronel levará ao estado uma alternativa apresentada pela prefeitura de Maringá, pelo vice-prefeito Edson Scabora. A proposta é de que a construção continue, mas que ao final da obra, o espaço fique para o município, que definirá uma utilidade futura para o imóvel. Assim, o Executivo se comprometeu a doar outro terreno para o estado construir a Casa de Semiliberdade em outra região da cidade.

Apesar de entender como importante, mesmo após as explicações, os moradores que participaram da reunião se colocaram contra a construção da unidade no jardim Campos Elísios. O presidente do Conseg, Coronel Antônio Tadeu Rodrigues, vê o caso como de difícil solução.

A construção da Casa de Semiliberdade começou na segunda quinzena de setembro e, dias depois, a obra foi embargada pela prefeitura por falta de alvará para construção. A proposta da unidade é que adolescentes infratores trabalhem ou estudem durante o dia e passem as noites na instituição.

O terreno foi doado ao Estado em 2006 pela antiga gestão. O impasse ocorre porque os moradores dizem que foram pegos de surpresa e que não querem a unidade perto de casa.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação