Índice de infestação do Aedes Aegypti cai 39% em relação ao mesmo período do ano passado

Brenda Caramaschi/CBN Maringá


Por Rafael Bereta
Foto: Venilton Kuchler/Arquivo ANPr.

O 2º Levantamento de Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2023, realizado pela Secretaria de Saúde de Maringá, está em 2,9%, considerado de risco médio. O percentual é 39,5% menor do que o registrado no mesmo período de 2022, que foi de 4,8%. 

Os dados foram coletados entre os dias 10 e 14 de abril. O levantamento completo, com as informações por Unidade Básica de Saúde (UBS), será divulgado na próxima terça-feira, 2 de maio, mas o índice geral da cidade mostra um leve aumento frente ao levantamento anterior, feito em janeiro, quando ficou em 2,4%, e uma redução expressiva em comparação com o mesmo período do ano passado, como explica o gerente de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Eduardo Alcântara.

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“Do último Lira para cá, acabamos tendo um pouco de elevação, mas comparado com o ano passado estávamos com 4,8% de média geral da cidade. Então, é bastante significativo essa redução”, explica.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o índice abaixo de 1% indica baixo risco de infestação, de 1% a 3,9% médio, e acima de 4% alto risco. A redução no índice, segundo o gerente de zoonoses, é reflexo das ações da administração pública e dos cuidados da população no combate ao Aedes aegypti. 

“Acreditamos que todas essas medidas tomadas desde o ano passado, com mutirões aos sábados por exemplo, têm surtido efeito, a população está atenta e isso tem contribuído”, afirma Eduardo Alcântara.

O Lira permite o monitoramento da dengue nos bairros de Maringá e também traça um perfil dos principais criadouros do mosquito transmissor da doença. A maior parte dos focos está no ambiente doméstico e o armazenamento de água da chuva ou mesmo da máquina de lavar têm levantado alertas. 

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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