Infarto foi a doença que mais matou maringaenses em 2018

Levantamento obtido pelo portal GMC Online mostra que, em 2018, 2.308 residentes de Maringá morreram. Foram 21 óbitos a mais que em 2017, quando foram registradas 2.287 mortes.

Os dados do setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde mostram que em 2018 o que mais matou maringaenses foram doenças. Em primeiro no ranking está o infarto agudo do miocárdio, que tirou a vida de 572 pessoas. Na sequência aparece o câncer, dos mais variados tipos, que levaram a óbito 510 residentes da cidade.

Em terceiro lugar, a doença que mais matou foi a pneumonia, com 308 óbitos. Em seguida estão as “causas externas de morbidade e mortalidade”, que se referem aos óbitos que ocorreram por conta de acidentes no trânsito, homicídio, suicídio e outros fatores.

Falta prevenção
A médica e gerente epidemiológica do município, Jussara Titato, explica que as principais causas de morte tanto em 2018 quanto no anterior foram doenças que poderiam ter sido evitadas. “Talvez se tivesse ocorrido a prevenção não teria ocorrido o infarto, por exemplo. As pessoas precisam se prevenir, prezar pela qualidade de vida, boa alimentação, não fumar, não exagerar na bebida alcoólica. A prevenção é sempre a melhor conduta”, ressalta.

Em 2017, o cenário foi praticamente igual: o que mais matou maringaenses foram o infarto (574), câncer (541), pneumonia (289) e causas externas (240).

Veja lista do que mais matou maringaenses em 2018

1) Infarto

2) Câncer

3) Pneumonia

4) Causas externas de morbidade e mortalidade

5) Doenças do sistema nervoso

6) Doenças do aparelho digestivo, como úlceras

7) Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas

8) Doenças do aparelho geniturinário (órgãos genitais e urinários)

9) Doenças infecciosas e parasitárias

10) Doenças originadas no período perinatal (período da gravidez entre as 22 semanas completas e os 7 dias completos após o nascimento do bebê)