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05 de outubro de 2024

Jovem de Maringá faz vaquinha para pagar tratamento para esclerose múltipla agressiva


Por Redação GMC Online Publicado 08/02/2023 às 17h08
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O jovem Caio, de Maringá, foi diagnosticado com esclerose múltipla agressiva e precisa fazer um transplante com urgência. Foto: Arquivo pessoal.

Caio Henrique Claudino, 32 anos, de Maringá, carrega consigo dois principais desejos. Trabalhar com a profissão que aprendeu a amar, a engenharia agronômica, e formar uma família com dois filhos. Mas o foco do jovem saiu dos sonhos e se voltou para um problema grave de saúde, diagnosticado em novembro de 2021. A família pede ajuda para o custeio do tratamento por meio de vaquinha ou pix. Caio diz que qualquer valor é bem-vindo – veja abaixo como ajudar.

Caio tem esclerose múltipla remitente recorrente, enfermidade em que o sistema imunológico destrói a cobertura protetora dos axônios, causando lesões que atrapalham a condução de sinal nervoso e distúrbios na comunicação entre o cérebro e o corpo. É uma das principais causas de incapacidade neurológica entre jovens no mundo.

O tratamento proposto para o agrônomo diante da atividade do problema, gravidade e potencial risco de franca progressão, é o transplante autólogo de células-tronco de medula óssea, considerado inovador e mais potente que as medicações de alta eficácia existentes. Ele preenche praticamente todas as características de doença grave, como ser do sexo masculino, possuir lesões no cérebro e nas colunas cervical e dorsal e apresentar regiões de morte neuronal, além de sintomas motores.

Desde a descoberta da doença, após diagnósticos equivocados, Caio encontrou encaminhamento para tratamento eficaz em um centro particular especializado em São Paulo. Vinha sendo tratado com medicamento de alta eficácia pelo plano de saúde, mas essa tentativa de controle não foi suficiente. Houve evolução no número de lesões no cérebro e nas colunas.

Como perdeu o pedido de liminar contra o plano para realizar o transplante em centro especializado, e o processo ainda levará diversos meses, a família optou por realizar uma vaquinha para arcar com os custos do tratamento de cerca de R$ 500 mil. Isso porque segundo o neurologista que o acompanha, o tempo é fator chave frente à possibilidade de lesões incapacitantes permanentes.

“Tentamos o hospital da USP, que é referência e realiza o procedimento com verba de pesquisa, mas o setor está fechado desde 2020, com a pandemia, e não tem data para reabrir”, conta Claudino.

O transplante de célula-tronco de medula óssea visa a reiniciar o sistema imunológico, a fim de que o organismo deixe de atacar a capa protetora dos neurônios. Difere de tratamentos para tratar leucemia, por exemplo, por isso requer atendimento de equipe especialista em transplante para pacientes de esclerose múltipla.

Sintomas já limitam a vida do jovem

“Hoje tenho mais de 40 sintomas que as pessoas não veem. Visão turva, desequilíbrio, fraqueza e perda muscular, dores neuropáticas ininterruptas, dificuldade para caminhar, fadiga extrema. Atrapalha meu trabalho e meu dia a dia. E quando tenho surtos da doença, preciso fazer doses altas de corticoide”, diz.

Transplante é a chance de travar a doença e levar vida normal

Caio o explica que o transplante é sua melhor opção na tentativa de travar a evolução da doença. É o que pode evitar a necessidade permanente de cadeira de rodas e ajuda de terceiros para tarefas simples como a higiene pessoal e alimentação.

“Continuo tratando com um medicamento para não ficar totalmente sem proteção até conseguir transplantar. E tomo medicamentos diários para atenuar os sintomas, que também custam muito caro. Trabalhei como motoboy, como motorista de caminhão, estudei pelo FIES em busca de melhorar de vida. Me formei na profissão pela qual me apaixonei e encontrei alguém com quem quero formar uma família. Preciso desse transplante para recuperar a minha qualidade de vida e para retomar os meus sonhos”.

Ajude o Caio

Chave Pix: CPF – Caio Henrique Claudino: 07449765969
Link da vaquinha – clique aqui.

Frequentemente Caio precisa fazer pulsoterapia, um tratamento com corticoide para amenizar a inflamação causada pela doença. Foto: Arquivo pessoal.
O jovem também passa por sessões de fisioterapia. Foto: Arquivo pessoal.

O jovem é agrônomo e já não consegue mais trabalhar da mesma forma por conta da doença. Foto: Arquivo pessoal.
Caio e a namorada. Foto: Arquivo pessoal.

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