Laboratório da UEM inicia realização de testes moleculares para Maringá
O Laboratório de Ensino, Pesquisa e Análises Clínicas (Lepac) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi credenciado, no começo de junho, pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), para testes moleculares do novo coronavírus.
Desde então, municípios da 15ª Regional de Saúde estão enviando amostras para os exames. O laboratório precisou organizar uma rotina, com escala de trabalho e treinamento da metodologia, para atender a demanda, que está crescente.
Mas, o mais difícil foi conseguir reagentes para os testes. A UEM precisou comprar o material e alguns reagentes ainda não chegaram. Segundo o professor Dennis Bertolini, coordenador do laboratório de virologia do Lepac, a saída foi emprestar do Hospital Universitário de Londrina.
“A Sesa [Secretaria Estadual de Saúde do Paraná] ainda não encaminhou nenhum matéria para nós, por enquanto. Nós compramos. Na compra, como demorou um reagente que era essencial para que a gente pudesse ter uma reação completa, nós emprestamos do Hospital Universitário de Londrina […]. Gradativamente, nós fomos incorporando os exames na nossa rotina. […] A hora que chegar esse reagente, […], nós vamos devolver para UEL também e aí cada um vai se virar conforme pode”, explica Bertolini.
Embora já tenha começado a fazer os exames das cidades da 15ª Regional, o Lepac ainda não estava recebendo amostras de pacientes de Maringá. Mas a partir desta quarta-feira, 24, os exames começam a ser realizados. Serão dez por dia.
O Lepac também tem um convênio com a Prefeitura de Maringá para a realização de 2 mil testes. O convênio foi assinado há mais de dois meses, mas ainda não foi colocado em prática, por falta de recursos para a compra de um estoque de reagentes e porque agora a prefeitura tem uma cota garantida pelo SUS.
O Laboratório estimou em R$ 125 o custo do teste que seria cobrado da prefeitura.
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