Lanchonete inspirada em Maringá faz sucesso em São Paulo

Quem passa pela Avenida Ibirapuera, em São Paulo (SP), encontra um pedacinho de Maringá. É a lanchonete “Dogão de Maringá” que, além de vender o famoso cachorrão prensado com maionese verde, é toda inspirada na Cidade Canção.

Na parede, duas fotos exaltam a beleza de Maringá, mostrando a Catedral, o Parque do Ingá e os prédios. No cardápio, cada lanche leva o nome de um cantinho da cidade. Algumas das opções são o lanche UEM, o Bosque II, o Praça do Peladão, o lanche Kalahary, o Night Club, o Expoingá, o Catedral, o Ginásio Chico Neto, entre outros. Outros lanches foram inspirados em bairros e avenidas da cidade, como o lanche Jardim Alvorada, o Jardim Imperial, o Avenida Colombo, o Avenida Tiradentes e o Avenida Pedro Taques.

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Para a modelo maringaense Maria Marta Adami Balduino, 23 anos, que mora em São Paulo, estar na lanchonete foi como voltar para Maringá, sem estar em Maringá. “Eu estava passando na Av. Ibirapuera, de táxi, olhei para o lado e vi a placa escrito ‘Dogão de Maringá’. Meu coração disparou, você não tem noção da minha alegria. No mesmo dia chamei meu namorado para a gente ir lá experimentar e foi maravilhoso. É como voltar para Maringá, sem estar em Maringá. A lanchonete tem fotos bem grandes da cidade na parede e os nomes dos lanches são de lugares de Maringá, então é tudo bem temático”, relatou em entrevista ao GMC Online.

E, o principal: o sabor do cachorrão prensado é exatamente igual ao de Maringá, de acordo com Maria Marta. “Uma das primeiras coisas que eu faço quando vou para Maringá é comer o nosso dogão prensado, é lei. aqui em São Paulo é muito difícil encontrar, a gente só encontra ele normal. O prensado é só de Maringá, é uma característica nossa. E o lanche e a maionese deles são exatamente iguais aos da nossa cidade. É impressionante como uma comida típica remete a tantas lembranças. Foi uma experiência única para mim, que sou maringaense e moro na cidade grande”, destaca.

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Atrás do balcão do “Dogão de Maringá” está uma família de maringaenses, é claro. Luciana Duzolina Manfre Pastro, 37 anos, e sua mãe Maria Inês, 61 anos, administram o estabelecimento juntas. A lanchonete surgiu em 2008, já inspirada em Maringá, mas se chamava “Dogão do Genésio” – nome do cunhado da Luciana. A partir de 2016, passou a se chamar “Dogão de Maringá”.

“Minha irmã Laura e seu marido Genésio tiveram a ideia de abrir a lanchonete porque aqui em São Paulo não existem hotdogs assim, grandes e prensados. Depois, os dois voltaram para Maringá e eu e minha mãe assumimos o local. Mantivemos o cardápio, mudamos somente o nome do estabelecimento”, relatou Luciana.

Os lanches são servidos como manda o figurino: no saquinho plástico branco, dentro de uma cestinha e acompanhado da famosa maionese verde. “A característica da nossa lanchonete é ser como se você estivesse comendo em um trailer em Maringá. O pão é igual ao de Maringá e vem com a maionese verde, que o pessoal adora. Muitos vem só pela maionese, é uma bisnaga por pessoa [risos]”, conta a empresária.

Para os maringaenses, o local traz nostalgia e boas lembranças. “Muitos maringaenses vêm até nossa lanchonete e se divertem com os nomes dos lanches. Alguns ficam até emocionados. Na época do Orkut, tinha uma comunidade chamada ‘Moradores de Maringá em São Paulo’. Os membros marcavam encontro aqui, o pessoal que estudou na UEM, que ia na Avenida Tiradentes… Outros ficam animados por poder trazer os amigos para provar o famoso cachorrão de Maringá”, frisa.

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