Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

15 de dezembro de 2025

Liberação de cargas no ‘porto seco’ de Maringá é feita em ‘tempo hábil muito baixo’


Por Redação GMC Online Publicado 15/12/2025 às 10h34
Ouvir: 00:00
WhatsApp Image 2025-12-15 at 10.13.41
Foto: Divulgação

A liberação de cargas importadas no porto seco de Maringá tem ocorrido em um prazo significativamente menor do que em grandes centros logísticos do país. Segundo o diretor-presidente do Aeroporto Regional de Maringá, Gustavo Vieira, o desembaraço das mercadorias é feito em até 48 horas, o que representa uma vantagem competitiva para os importadores.

A agilidade é possível porque o terminal ainda não opera com grande volume de cargas. “Maringá não tinha movimentação cargueira, então isso permite que a gente faça o desembaraço em um tempo muito menor. Em menos de 48 horas, a carga já está liberada para transporte até as empresas. Em centros mais congestionados, como São Paulo e Rio de Janeiro, esse processo pode levar mais de 30 dias”, explica.

A operação é realizada por uma empresa de logística que atua como concessionária do Terminal Internacional de Cargas, estrutura alfandegada autorizada a desalfandegar mercadorias importadas. O modelo funciona como um porto seco, semelhante ao que Maringá já teve no passado.

A autorização para que o aeroporto receba aviões internacionais de carga foi concedida em julho de 2024, após um longo processo de alfandegamento viabilizado pela ampliação da pista. Em novembro, a concessionária recebeu a primeira carga internacional para desalfandegamento, que chegou por via terrestre.

De acordo com Gustavo Vieira, as mercadorias tiveram origem na Ásia e na América do Norte e desembarcaram inicialmente nos aeroportos de Viracopos e Guarulhos. A partir daí, foi emitida a documentação que permitiu o transporte até Maringá, onde todo o processo de liberação ocorreu com acompanhamento da Receita Federal.

Para que o aeroporto passe a receber voos internacionais de carga, é necessária demanda suficiente. Um avião cargueiro só opera se houver cerca de 80 toneladas de mercadorias. Por isso, a concessionária do Terminal Internacional de Cargas busca empresários interessados em importar pelo município.

“O objetivo foi mostrar que a operação é viável, o que já ficou comprovado. Agora, a meta é reunir os interessados para viabilizar um voo cargueiro, com capacidade de cerca de 80 toneladas, voltado a produtos de alto valor agregado e que exigem entrega rápida”, afirma.

Até o momento, três cargas já foram desalfandegadas em Maringá, e há previsão de novas operações até o fim do ano.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação