Livro detalha história de abdução por disco voador e sexo com ET em Maringá
Foi em 13 de abril de 1976, uma sexta-feira 13, que Jocelino de Matos, morador de Maringá, relata que foi abduzido por seres extraterrestres no Jardim Alvorada, aos 17 anos. Mais de 40 anos depois, após diversas sessões de hipnose, ele resolveu lançar o livro “A incrível história de abdução em Maringá”, em parceria com o psicólogo Alfredo Welker Sobrinho.
Lançada no dia 23 de outubro deste ano, a obra revela detalhes da experiência de abdução de Jocelino e também de sua mãe, Maria Rosa de Matos. Natural de Jaguapitã (a 53 quilômetros de Maringá), Jocelino veio para Maringá aos dez anos. Hoje, aos 62 anos, trabalha como eletricista industrial e terapeuta energético. E mais: garante ter forte elo com o planeta que ele chama de Thartum.
Em entrevista ao GMC Online, Jocelino de Mattos falou sobre a obra e revelou detalhes sobre sua experiência de abdução em Maringá. Confira na íntegra:
Quais lembranças conscientes você tem do dia em que foi abduzido?
Era uma Sexta-feira da Paixão e também sexta-feira 13. Minha mãe queria ir à uma missa na Catedral de Maringá e nós fomos a pé até a casa da minha irmã, para irmos todos juntos. Meu cunhado tinha acabado de comprar um Fusca, mas na hora de dar partida, o carro não pegou, apagou tudo. Depois de um tempo funcionou, mas como já era 22h30, minha mãe desistiu de ir à missa. Meu cunhado ia levar ela, minhas duas irmãs e meu irmão do meio para casa. Como não cabia todo mundo no carro, eu e o Roberto, meu irmão caçula, de 13 anos, fomos a pé.
Passamos pela Escola Municipal Ariovaldo Moreno, onde ali perto tinha um buraco de erosão de cerca de três metros de profundidade e um abacateiro logo ao lado. De repente, meu irmão olhou para cima e falou ‘tem uma estrela seguindo a gente’, e realmente tinha algo que parecia uma estrela piscando. Quando chegamos na esquina, fomos puxados para o rumo do abacateiro. Não sei como, mas atravessamos o buraco de erosão, parece que a gente flutuava, e chegando embaixo do abacateiro, a gente apagou – isso já era 23h30.
Quando recuperamos os sentidos, já era 4h30, e levantamos com uma fraqueza no corpo. Chegamos em casa às 5h e minha mãe e irmã estavam muito preocupadas. Enquanto contávamos que tínhamos visto a estrela, ela apareceu de novo, bem alta, e deu uma rajada, tipo um clarão, e nós caímos duros igual bonecos. Minha mãe começou a gritar, levou a gente para dentro de casa e fez massagem com álcool e cânfora, e fomos voltando ao normal. Fomos na delegacia por volta das 6h para relatar o que tinha acontecido e, no dia seguinte, apareceu um monte de repórter atrás de mim. Tive que sair de Maringá porque não aguentei a pressão, naquele tempo falar de extraterrestres era complicado. Morei quase três anos em Cianorte.
Como você soube que havia sido abduzido naquela noite de sexta-feira 13?
Depois de casado, voltei para Maringá com 21 anos e conheci um grupo chamado Petovini – que depois virou Sepove. O grupo fazia estudos sobre ufologia. Começamos a investigação em 1979 para saber o que tinha acontecido naquela noite. Gravamos 17 fitas de hipnose, cada uma de uma hora, em Mandaguari, na casa do Dr. Oswaldo Alves, que era médico e hipnoterapeuta. Por meio desse processo de hipnose, foi revelado que fui abduzido naquela noite. Hoje é fácil falar sobre extraterrestre, mas naquela época não era. Então, depois que foi feita a investigação e que foi considerado verídico, eu pedi retratação aos jornais que debocharam de mim. A minha experiência de abdução é considerada a mais bem documentada e investigada do Brasil.
O que você descobriu durante a hipnose?
Descobri que fui pego e fui levado para uma nave, enquanto meu irmão continuou deitado no chão dormindo, debaixo do abacateiro. A nave era cheia de departamentos: sala de exames médicos, sala de comando, sala de máquinas e a sala de recepção, onde vi imagens da Terra em quadros – que hoje sei que na verdade eram TVs de led, porque a tecnologia deles era muito avançada. Eles sempre acompanharam nosso desenvolvimento e ainda acompanham. Dentro da nave, fiz uma bateria de exames e tive relação sexual com uma extraterrestre, uma cientista, a Dra. Zenta.
Eles não são bichinhos cabeçudos que vemos nos vídeos. Eles têm características humanas, a única diferença é que têm seis dedos na mão. Se não fosse o dedo a mais, você passaria por eles e não saberia que são ETs. Eles também tinham estatura grande, 180 metro a 2 metros. As mulheres tinham cabelos, da mesma forma que as mulheres daqui.
Como foi a relação sexual com a extraterrestre?
Não foi aquele fogo, foi meio frio, mas foi na normalidade. Nós tivemos uma filha, uma menina, que hoje deve ter uns 44 anos e vive no planeta Thartum. O Dr. Oswaldo Alves, que era um estudioso do povo de Thartum, revelou que acompanhou essa criança até os três anos de idade dela. Ele disse que eu retornei para lá inconscientemente para visitar a menina, então pretendo fazer uma nova investigação futuramente para descobrir mais sobre isso. Pretendo fazer isso logo porque a curiosidade está matando o gato, estou na expectativa dessa nova fase do trabalho, que será feito com a ajuda do Alfredo.
Na sua opinião, qual foi o objetivo dessa abdução em Maringá?
Eles queriam mostrar para nós, terráqueos, que eles são gente como a gente: comem, bebem, praticam sexo, podem dar à luz. E a intenção também era ter filho, para nos mostrar que é possível existir outra raça que pode combinar com o nosso DNA, porque se não combinasse, não havia procriação. Também quiseram mostrar que nos acompanham e que não estamos sozinhos, e para que daqui alguns anos eles possam descer no aeroporto e serem recebidos como nossos irmãos, e não como inimigos e invasores. E eu torço muito para que isso aconteça um dia. Hoje se tem mais conhecimento sobre ovnis, então já existe uma preparação para que eles se apresentem e visitem a gente.
Na sua opinião, por que eles te escolheram para viver essa experiência de abdução?
Quando eu era criança, vi objetos voadores mas não sabia o que era. Minha mãe foi abduzida com nove anos de idade e viveu diversas experiências semelhantes, então existe um histórico dentro da minha família. Inclusive, ela chegou a ir até o planeta Thartum e a investigação da abdução dela também está no livro.
O que essa experiência de abdução em Maringá trouxe para a sua vida?
Na época, a abdução em Maringá me trouxe constrangimento porque era difícil falar sobre esse assunto, mas depois me trouxe um presente: houve um despertar da minha energização. Acredito que foi um presente deles, que ela foi liberada naquela hora. E por meio dessa energização, que é a cura por meio da energia, tratei de muitas pessoas e ainda trato. Comecei aos meus 30 anos e fiz diversos cursos de aperfeiçoamento. Hoje, atendo pessoas presencialmente e de forma online, de vários estados brasileiros e até de fora do País, como da Holanda e Alemanha. Sou curador Reiki, terapia que realinha os chacras, tira a energia negativa do corpo e, o corpo estando limpo e os meridianos funcionando, o corpo se auto cura. Atendo em um espaço aqui em Maringá e, futuramente, pretendo abrir minha clínica.
Ou seja, a experiência de abdução só me trouxe coisas boas. Agradeço a oportunidade de ter tido esse privilégio de estar com eles, porque é raro um contato assim, e a Deus, por ser instrumento da divulgação de novos irmãos. Inclusive, quem estiver precisando de cura pode me procurar no telefone: (44) 99824-1269.
“A incrível história de abdução em Maringá”
A história de Jocelino de Mattos, mesmo desconhecida por muitos, chegou ao conhecimento de Alfredo Welker Sobrinho, psicólogo e escritor maringaense, que rapidamente se interessou pelos relatos. Em entrevista ao GMC Online, ele afirmou que, embora muito cético, decidiu conhecer a fundo o que o maringaense abduzido tinha para contar.
As sessões de hipnose, especialidade do psicólogo, foram fundamentais para que Mattos pudesse fazer uma regressão e conseguir detalhar o que aconteceu nos momentos de abdução. O trabalho levou aproximadamente dois anos e, ao fim da pesquisa, o escritor conseguiu reunir o material em um livro, lançado recentemente.
A obra, conforme destacou Welker Sobrinho, tem a participação de outros estudiosos do assunto para garantir o embasamento científico esperado por ele.
De acordo com o escritor, ele acreditava que os relatos seriam menos intensos. Mas, durante a produção do material, percebeu que a história é comovente e os detalhes o impressionaram. “Fui muito envolvido emocionalmente, mexeu demais comigo”, comentou.
O livro, lançado neste mês, já foi lido por diversos curiosos e especialistas do tema e, segundo o escritor, todos destacam a intensidade da obra.
Atualmente, o livro é vendido apenas por meio do contato com Welker Sobrinho (por meio de redes sociais), pelo valor de R$ 120 cada exemplar.
Segundo ele, a expetativa, agora, é seguir pesquisando o assunto e, no futuro, lançar outras obras com relatos de mais seres humanos que guardam para si experiências extraterrestres.