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14 de dezembro de 2025

Mais de 300 pessoas procuram ajuda para solicitar auxílio federal


Por Victor Simião/CBN Maringá Publicado 08/06/2020 às 11h37 Atualizado 24/02/2023 às 04h38
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Atendimento ocorreu durante o domingo, no colégio Platão, em Maringá. Foto: Victor Simião/CBN Maringá

A fila dobrava a esquina e podia ser vista de longe. Eram homens e mulheres que foram até o colégio Platão neste domingo, 7, em busca de um auxílio para solicitar os R$ 600 do Governo Federal. O benefício é para autônomos e outros grupos mais vulneráveis em meio à pandemia de coronavírus – e deve ocorrer por três meses.

O chamado mutirão do auxílio foi organizado pela comissão de direito previdenciário da Associação Brasileira de Advogados em Maringá, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Dentro do ginásio, o distanciamento foi controlado. Todos estavam de máscaras e usando álcool gel. 350 senhas foram distribuídas. 20 voluntários participaram. O atendimento ocorreu ao longo de domingo, até às 18h.

A advogada responsável pela ação, Karen Jobim, disse ter ficado surpresa com o fato de que várias pessoas buscaram a ajuda. “Nós tivemos uma grande surpresa das pessoas virem, porque eu achei, realmente, que tinham muitas pessoas necessitadas do auxílio, mas a gente não achou que viriam até aqui. A maioria teve o cadastro negado, uma ou duas vezes, refez o pedido, e para algumas negativas nós conseguimos auxiliar, conseguimos até fazer a contestação aqui mesmo”, detalha Karen.

Há uma série de requisitos para conseguir o auxílio do Governo Federal. Um deles é não ter registro em carteira. Foi por esse motivo que a zeladora Claudete Soares não conseguiu – e soube disso durante o atendimento. Ela recebeu férias da empresa, mas quer voltar a trabalhar.

Uma das advogadas voluntárias, Giovana Aleixo disse que valeu a pena ter participado da ação porque mostrou a dificuldade de muitas pessoas no país, gente que não tem acesso à internet, por exemplo. “É muito importante porque muita gente não tem acesso, principalmente, à internet. A maioria das pessoas que vem aqui não sabe mexer no computador. Às vezes são coisas simples que a gente pode ajudar”, afirma a advogada.

A costureira autônoma Maria Cordeiro chegou por volta das 10h. Ela foi atendida depois das 15h, e valeu a pena. Uma informação que faltava foi corrigida. Agora, ela espera receber o auxílio federal. “[Estou] aliviada, porque sou autônoma, trabalho em casa, e não posso receber ninguém”, diz.

A organização do mutirão não descarta fazer uma nova ação do tipo.

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