Mapa revela área de Maringá há 600 milhões de anos

O que conhecemos da Terra hoje é uma realidade bem diferente do que era o planeta há centenas de milhões de anos. Os estudos mostram que, antes de obter a configuração atual, com continentes bem determinados, a Terra era formada por uma única “massa”, com todas as regiões integradas e sem os hemisférios norte e sul separados, como no mapa atual.
Mas, com um único espaço de terra, como eram as áreas de cada país que existe atualmente? E as cidades, onde estavam localizadas?
Foi a partir dessa curiosidade que cientistas desenvolveram um mapa que permite observar o desenvolvimento do planeta a partir dos anos. Já imaginou saber onde o município em que você mora hoje estava localizado há 600 milhões de anos? É possível!
De acordo com informações apuradas pela BBC Brasil, o mapa também possibilita ao observador acompanhar a evolução de uma determinada área durante a passagem dos anos e ver com detalhes cada continente se separando.
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O desenho que representa o planeta Terra tem registros a partir de 750 milhões de anos atrás até os dias de hoje. Conforme vai navegando pela experiência interativa, o observador também tem acesso a informações importantes sobre a evolução do planeta.
Para encontrar a sua cidade, basta procurá-la na no campo de busca localizado no canto superior esquerdo da tela. Em seguida, em uma barra no topo, selecionar o espaço de tempo. Um ponto vermelho aparecerá no mapa indicando o local que você procura.

Segundo a BBC, a ferramenta foi criada por Ian Webster, um engenheiro, a partir de mapas paleontológicos desenvolvidos pelo geólogo Christopher Scotese. A ideia, conforme a publicação, era ajudar as pessoas a conhecerem o planeta e entenderem conceitos como o movimento das placas tectônicas.
“O mapa mostra que o nosso ambiente é dinâmico e pode mudar. A história da Terra é mais longa do que podemos conceber, e o arranjo atual das placas tectônicas e dos continentes é um acidente do tempo. Será muito diferente no futuro, e a Terra pode durar mais que todos nós”, disse Webster ao canal de notícias americano CNN.