Maringá Coffee Week quer colocar a cidade no mapa dos cafés especiais
Cafeterias, confeitarias, panificadoras e bares participantes do festival se juntam para oferecer um menu especial, composto por uma bebida e um prato doce ou salgado, a preço fixo de R$18 entre todos os participantes. A primeira edição em 2021, contou com 11 estabelecimentos participantes; no ano passado foram 20, e nesta edição já são 40. A principal meta do festival é difundir o café especial em seus diferentes preparos e métodos de extração e o que atrai cada vez mais participantes é o volume de vendas, que aumenta expressivamente durante o festival, como explica o idealizador do Maringá Coffee Week, Diego Drush.
“Quando termina um festival, a gente tem um retorno de números das cafeterias e o aumento no movimento é de três vezes mais. Então, todos os estabelecimentos contratam freelancers para esses dias específicos”, contou Drush.
Há sete meses Adriana Mochi abriu uma franquia especializada em cucas, uma iguaria com raízes alemãs, muito tradicional no Rio Grande do Sul e se prepara para participar do festival pela primeira vez. No menu, um cappuccino brasileiro e uma fatia de cuca doce à escolha do freguês. A intenção, conta a proprietária, é atrair novos clientes.
“A expectativa está bem grande, a gente está bem otimista e feliz por participar desse evento. Eu estava sempre do outro lado, como frequentadora de cafeterias, agora, como fornecedora e participante, eu estou bem animada. Desde semana passada, nós estamos recebendo clientes, que ficaram sabendo por meio das redes sociais do Maringá Coffee Week”, disse Adriana.
Nos diferentes cardápios oferecidos, tem clássicos como espresso e café coado, mas também tem misturas inusitadas, versões geladas, alcoólicas e, pela primeira vez, opções que não levam café, como chás e chocolate quente, diz o organizador.
“A gente teve essa preocupação de tentar trazer o universo do chá e abrir mais o leque do cardápio das cafeterias e não ter só o café para as pessoas que não gostam ou que tenham intolerância à cafeína”, explicou.
Além dos menus de valor fixo, o festival conta ainda com workshops, palestras e degustações gratuitas. Outra atração é a realização do “Mural do Café” na Travessa Jorge Amado: uma intervenção artística nas paredes do Mercadão, que no passado serviram de armazenagem de sacas de café, no auge da cafeicultura no Paraná. Também está programada uma ação conjunta com a Secretaria de Juventude e Cidadania de Maringá, para levar a profissão barista ao Centro da Juventude. O evento que nasceu na cidade tem apoio da Associação Brasileira de Cafés Especiais e já ganhou edições em outros Estados. E o calendário de novos festivais em outros municípios segue em expansão, sempre em busca de fortalecer o movimento que enaltece uma das bebidas mais consumidas no mundo.
Serviço: Para ver o cardápio e atividades do festival acesse brasilcoffeeweek.com.br e o Instagram @brasilcoffeeweek.
