O setor imobiliário de Maringá tende a ficar mais aquecido nesta época do ano. Normalmente, a procura por imóveis para locação aumenta em razão do período de volta às aulas e pela quantidade de faculdades na cidade.
O presidente do Secovi na regional noroeste do Paraná, Sindicato da Habitação e Condomínios, Marco Tadeu Barbosa, diz que, este ano, a procura está maior que no ano passado. Ele diz que, além da locação, há alguns anos o perfil de cliente mudou: muitos estão procurando imóveis também para comprar e investir em Maringá.
“Existe uma procura muito grande para apartamentos para universitários e, também, casas. Uma coisa muito interessante é que, de uns anos para cá, muitos dos pais que alugavam os imóveis para os filhos, durante o período do curso, têm procurado comprar, também, comprar imóveis para investir, porque eles sabem que Maringá tem um resultado muito interessante com a valorização imobiliária. Claro que a maior procura é para a locação, para os filhos, mas já temos essa situação”, explica o presidente da Secovi.
Segundo ele, Maringá tem algumas áreas que estão em crescimento imobiliário. Caso da Zona 3 e Zona 8. Para a compra, a procura maior é por imóveis na faixa de R$ 300 mil a R$ 700 mil.
“Nos últimos anos, as pessoas têm procurado imóveis com uma estrutura de lazer maior, porque ficam mais tempo dentro de sua casa ou apartamento. Alguns bairros, como a Zona 3 e a Zona 8, estão virando a ‘bola da vez’: a Zona 3, pela proximidade com o centro, e a Zona 8, pela estrutura construída que, nos últimos anos, possibilitou o investimento em empreendimentos mais robustos”, afirma Barbosa.
Para 2023, o setor está com boas perspectivas, diz ele.
“A gente tem percebido, até por conta das incorporadoras, que têm números e pesquisas, que a expectativa é muito boa. Existe, ainda, um déficit habitacional grande, há uma faixa intermediária que está carente de imóveis. Mas, com o crescimento da nossa cidade de forma muito consistente e ordenada, os setores têm crescido com uma média salarial mais alta, possibilitando o investimento em imóveis de melhor padrão”, finaliza o presidente do sindicato Marco Tadeu Barbosa.
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