O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, assinou um decreto criando o Grupo Executivo Municipal de Emergência em Saúde Pública. Outro decreto institui o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância e Saúde.
O objetivo é monitorar e controlar o coronavírus.
A cidade não tem nenhum caso confirmado, mas existem dois em investigação. Um deles, o de uma mulher de 50 anos, que viajou para a Espanha, entrou na lista de suspeitos ontem à noite após a paciente receber atendimento no Hospital Universitário.
Os grupos criados pelos decretos municipais vão a partir de agora se reunir constantemente para tomar decisões, como por exemplo, a necessidade ou não de cancelamento ou suspensão de eventos ou aulas.
Segundo o prefeito Ulisses Maia, estamos na 1ª fase de monitoramento da doença. Nesta etapa não há nenhuma determinação de cancelamento de eventos.
Mas tudo pode mudar em questão de dias.
Na semana que vem, haverá uma reunião para discutir a suspensão ou não da Prova Tiradentes.
Estrutura
Os hospitais de referência são o Hospital Universitário e o Municipal. São referência porque têm equipes qualificadas para situações de risco à saúde pública.
O Samu está orientado a levar um paciente com sintomas da doença para a UPA Zona Sul, porque caso o paciente precise de internamento, o Hospital Municipal está ao lado.
As pessoas só devem procurar atendimento espontaneamente se estiverem com sintomas graves, como febre e falta de ar.
A porta de entrada podem ser as unidades básicas de saúde ou o pronto atendimento da rede privada para quem tem plano de saúde.
É bom evitar as UPAs porque elas já estão lotadas de pacientes com dengue e outras doenças.
A Saúde também está organizando os leitos de UTI e deve receber kits de equipamentos para criar novos leitos de UTI.
Reforço
Maringá também requisitou ao Ministério da Saúde 15 médicos dentro do Programa ‘Mais Médicos’.
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