Maringá é destaque nacional em acessibilidade e arborização, segundo IBGE
Maringá se destacou nacionalmente pelos avanços em acessibilidade e qualidade ambiental, de acordo com dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 17. A cidade lidera o ranking entre os municípios com mais de 100 mil habitantes em dois quesitos: percentual de moradores que vivem em vias com rampas de acessibilidade e em ruas com arborização.
Segundo o IBGE, 77,73% da população maringaense reside em ruas com rampas para cadeirantes, e 98,6% vive em vias arborizadas. Os índices colocam Maringá à frente até mesmo das capitais brasileiras. Em comparação, Itapevi (SP) registrou apenas 1,3% de moradores vivendo em ruas com rampas, enquanto Campo Grande (MS) lidera entre as capitais na arborização, com 91,41%. No cenário nacional, a média é de 66% da população vivendo em vias com árvores.

Apesar do desempenho positivo, a Prefeitura de Maringá segue investindo na ampliação e modernização da infraestrutura urbana. Um dos principais focos é a substituição das rampas metálicas por estruturas em cimento ou paver, consideradas mais duráveis e seguras. O contrato atual prevê a substituição de 18 rampas, com investimento de cerca de R$ 200 mil.
“A acessibilidade é um direito fundamental que deve ser garantido para todas as pessoas, independentemente da sua deficiência. Com políticas públicas eficazes e por meio da participação da sociedade, podemos promover a inclusão e permitir que as pessoas com deficiência contribuam para o desenvolvimento econômico e social”, afirmou o secretário da Pessoa com Deficiência, Marcos Aurélio da Silva. Ele também destacou a readequação de todos os bancos do Terminal Urbano, com foco em acessibilidade e conforto para todos os usuários.
No campo ambiental, Maringá também avança com ações voltadas à sustentabilidade e requalificação urbana. A Prefeitura iniciou a revisão do Plano de Gestão da Arborização Urbana (PGAU), com o objetivo de incorporar boas práticas e soluções inovadoras para o cuidado com as áreas verdes.
Além disso, está em desenvolvimento o Programa de Restauração Ecológica em Fundos de Vale, que prevê a recuperação de áreas degradadas por meio de sistemas agroflorestais. A proposta é integrar árvores nativas, frutíferas e plantas alimentícias com práticas agrícolas sustentáveis.
“Queremos avançar ainda mais, combinando inovação com preservação ambiental para garantir qualidade de vida e um futuro sustentável para todos”, ressaltou José Roberto Behrend, diretor-presidente do Instituto Ambiental de Maringá.