Maringá cai uma posição e é a 2ª melhor cidade do Brasil
A quarta edição do estudo Desafios da Gestão Municipal –(DGM), que está sendo lançado pela Macroplan neste ano eleitoral, mostra quais cidades entregaram mais serviços em quatro áreas essenciais – saúde, educação, segurança e saneamento & sustentabilidade. O ranking, que avalia os 100 maiores municípios brasileiros em termos de população (mais de 273 mil habitantes), mostrou que Maringá está na segunda colocação entre as melhores cidades do país, ao lado de São José do Rio Preto. No ranking passado, Maringá havia sido reeleita como a primeira no ranking.
Na experiência internacional, as cidades que lideram as listas dos melhores lugares para se viver, em geral, são as que conseguem conciliar geração de oportunidades com qualidade de vida e a gestão municipal tem papel crucial nesta função.
Os municípios, por exemplo, são responsáveis pelos anos iniciais do ciclo escolar que são determinantes para a igualdade de oportunidades. Nas famílias com renda domiciliar per capita de até um salário mínimo, 90,7% das crianças de 6 a 14 anos frequentam escola pública ( Pnad, 2018) A maior parte delas na rede municipal que abriga 68,5% das matrículas do ensino fundamental da rede pública ( Censo Escolar , 2018).
Quanto pior a qualidade do serviço público, maior tende a ser o abismo entre os que dele dependem e os que podem recorrer a iniciativa privada. O desempenho global da gestão de cada cidade é avaliado por um índice sintético, composto por uma cesta de 15 indicadores de todas as áreas analisadas, o Índice Desafios da Gestão Municipal (IDGM). O IDGM varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, melhor o desempenho do município.
Ranking
Entre as dez primeiras colocadas no ranking geral do DGM 2020, destacam-se oito cidades do interior de São Paulo e duas do Paraná.
Piracicaba (SP) é a primeira colocada no ranking geral da pesquisa, com um IDGM de 0,757. Há também cidades que alcançam posição idêntica, como é o caso de São José do Rio Preto (SP) e Maringá, ambas com IDGM 0,739, ocupando a segunda posição do ranking geral.
São José dos Campos (SP) ocupa, assim, a 4ª colocação, com IDGM de 0,738, e Jundiaí (SP) a 5ª, na aferição das melhores entregas de serviços à população, com IDGM de 0,730.
Até 2018, Maringá se manteve na primeira colocação. O “título” de melhor cidade do país para se viver foi alcançado durante dois anos consecutivos, mas a cidade perdeu uma posição neste ano.
O estudo de 2020 mostrou, também, que o Estado do Rio tem cinco cidades entre as dez piores do ranking e Ananindeua (PA) está na lanterna entre as cidades analisadas, com IDGM 0,404.
O estudo da Macroplan não avalia a gestão de prefeituras específicas, mas o legado de várias administrações das cidades, aferindo a evolução dos indicadores na última década, assim como no último ano.
Na última década analisada, a evolução do IDGM revela que houve avanços positivos em praticamente todos os 100 municípios, menos em Ananindeua (PA). Exceção é a área de segurança que registrou retração em 34 municípios.
Já na análise do último ano, é possível verificar uma maior retração no IDGM nas cidades do estudo. Quase metade delas teve piora no desempenho. Cinco municípios no Norte, seis no Nordeste, 26 no Sudeste,10 no Sul e dois no Centro-Oeste tiveram desempenhos negativos no índice agregado, sendo mais frequentes na saúde (83 municípios) e segurança (46 municípios).
No estudo da Macroplan, é possível verificar as grandes diferenças regionais na capacidade de entregar resultados em serviços essenciais à população.
Por Assessoria de Imprensa – Macroplan
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