Maringá: Helicóptero do Samu chega a 2 mil ocorrências

Para ampliar a gama de recursos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Maringá recebeu há 3 anos e meio do Governo do Estado um helicóptero para operações aeromédicas e esse serviço vem apresentando números significativos de benefício a população.
O helicóptero “Saúde 10” do Serviço de Operações Aéreas está chegando nesta semana ao número de 2.000 ocorrências atendidas desde a inauguração. Ocorrências de resgates em rodovias, atendimentos a pacientes politraumatizados, infartos agudos do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais, transportes de órgãos e remoções neonatais são as mais operadas pelo helicóptero.
“A vítima grave antigamente não teria chance de chegar viva ao hospital referência. Com o advento do serviço, esse panorama mudou”, comenta a enfermeira Mileni Camargo, operadora do grupo.
A aeronave atua em um raio de 250 km otimizando “tempo-resposta” aos pacientes graves. A equipe é formada por operadores médicos e enfermeiros, comandante de aeronave e mecânico de voo. Todos os profissionais possuem treinamento rigoroso e formação especializada.
“Muitos pacientes tiveram suas vidas salvas com o apoio do helicóptero na nossa região. Nos casos mais graves, que necessitam de uma intervenção do suporte avançado de vida no local e otimização do tempo-resposta, acionamos a aeronave”, explica Márcio Ronaldo Silva, médico coordenador geral de urgências e emergências do Samu Regional.

Para o médico Marcos Bittencourt fazer parte de uma estrutura como essa é um grande desafio e, também, motivo de orgulho. “Temos muito honra do serviço! A consolidação dele deve-se a oferta rápida e especializada de cuidados às vítimas criticas e ao fundamental processo de integração com as equipes de solo”, diz.
“O nosso objetivo é manter a qualificação técnica do serviço, com treinamento contínuo da equipe e implementação de novas tecnologias para que consigamos manter alto nível técnico. Essa parceria entre Estado do Paraná, Consórcio Proamusep e Prefeitura de Maringá é a condição fundamental para viabilização do serviço e consequentemente salvar muitas vidas’’, avalia o médico Mauricio Lemos, operador do serviço.
O Paraná também conta com bases de serviço aeromédico de asas rotativas em Curitiba, Cascavel, Ponta Grossa e Londrina. Uma aeronave de asa fixa baseada em Curitiba também faz parte da frota aeromédica do Estado.

As informações são do Serviço de Operações Aéreas do Samu.
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