Maringá: Pai relata que não está conseguindo vaga em Cmei para o filho

O Tribunal de Justiça do Paraná havia determinado no final do ano passado que a Prefeitura de Maringá garantisse vaga a todas as crianças de zero a três anos na rede municipal. Em agosto, o prefeito Ulisses Maia disse em entrevista à CBN Maringá que a fila estava zerada. “
“É claro que a cada dia entram mais crianças na fila, mas naquele nosso processo de compra de vagas na rede privada, que deu muito certo, nós zeramos. Então, nós não temos praticamente nenhuma criança na fila. É possível que tenha algumas crianças, mas no processo normal, entre os pais fazerem transferência, pessoas que mudam de cidade, que trocam de escola. Não temos problema com fila”, garantiu o prefeito, à época.
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Mas o ouvinte Leandro Barbosa de Oliveira entrou em contato com a reportagem relatando que não está conseguindo vaga para o filho, de 9 meses.
Segundo ele, a família procurou outros Cmeis mais próximos a casa dele, mas também não havia vagas.
“A gente, desde que viu a notícia de que as vagas estavam zeradas, a gente ficou ansioso por uma vaga para o meu filho. Ele fica com a minha mãe, que vem de uma parada cardíaca no fim do ano passado e agora foi diagnosticada com câncer, e em breve ela passará por uma cirurgia. Ele tem ficado com meus pais, pois eu e minha esposa estamos trabalhando, está bem difícil. Meu filho é o primeiro na compra de vagas na Monsenhor Kimura, então estamos com essa expectativa, mas como temos urgência, rodamos ali na região, mas não encontramos vagas para ele”, disse.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura para comentar o caso. A assessoria de imprensa informou que está verificando a situação.
Atualizado às 15h50: A assessoria de imprensa da Prefeitura de Maringá informou que vai dar um retorno até as 17h.
Atualizado às 16h57: Em nota, a prefeitura de Maringá informou que “há vagas disponíveis para crianças de 0 a 3 anos em alguns dos Centros de Municipal de Educação Infantil (CMEIs). Neste caso específico solicitado por esta emissora, informamos que a Secretaria de Educação disponibilizou duas opções de unidades para matricular o aluno. Entretanto, os pais não aceitaram. Ele preferem um CMEI mais próximo da casa onde moram. Como as unidades próximas estão com o número máximo de alunos matriculados, a criança está na fila de espera.”
