Maringá registra 452 casos de dengue e primeira morte do ano; prefeitura reforça prevenção
A Prefeitura de Maringá está reforçando as orientações para a comunidade redobrar os cuidados com a prevenção contra a dengue. De acordo com o último boletim epidemiológico, a cidade já registrou 452 casos da doença desde o início de 2025. A Secretaria de Saúde intensificou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, mas a colaboração da população continua sendo essencial para evitar novos casos.
“Infelizmente, tivemos a confirmação do primeiro óbito por dengue em Maringá neste ano. A vítima é uma mulher de 40 anos, que faleceu no dia 3 de março. Esse caso acende um alerta ainda maior para a importância das medidas de prevenção. Precisamos do apoio da população para combater a dengue”, afirmou o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.

O 1º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2025 revelou que 40% dos focos do mosquito foram encontrados dentro das residências, em pequenos recipientes como vasos de plantas, bandejas de degelo de geladeiras, calhas e até em materiais de construção.
“Desde o início do ano, mais de 77 mil imóveis foram inspecionados pelos nossos agentes. Muitos imóveis estão abandonados ou fechados, por isso pedimos a colaboração dos proprietários para eliminar criadouros do mosquito”, explicou o diretor de Vigilância em Saúde, Luciano Amadei.
A principal recomendação é que a população realize vistorias semanais em suas residências e quintais, adotando medidas simples como tampar caixas d’água, colocar areia nos vasos de plantas, retirar água acumulada em bandejas de geladeiras e lavar bebedouros de animais com água e sabão.
A Prefeitura também reforça que as denúncias de locais com possíveis focos de dengue podem ser feitas através da Ouvidoria Municipal, pelo telefone 156, no aplicativo Ouvidoria 156 Maringá ou no site oficial da Prefeitura.
Em caso de sintomas como febre alta, dor no corpo e manchas vermelhas na pele, a orientação é procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde. O diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são fundamentais para evitar complicações, destacou o secretário de Saúde.