27 de junho de 2025

Maringá registrou 144 acidentes com escorpiões este ano


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 27/02/2025 às 15h44
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Foto: Ézio Ribeirete. Enviada por moradora da Zona 4 que encontrou um escorpião no prédio onde mora.

Maringá registrou 144 acidentes com escorpiões este ano. Em todo o ano passado foram 681. O tempo quente e úmido favorece o aparecimento desses animais peçonhentos.

O animal se adaptou ao ambiente urbano e por isso o número de acidentes têm aumentado. Esta semana uma criança de 11 meses, foi picada por um escorpião em um Cmei.

O bebê foi logo atendido e está bem. O gerente de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Victor Ravaneli explica que no ano de 2025 aumentaram nesse período. “Nós temos um número de 144 acidentes que aconteceram aqui na nossa cidade. E os chamados que nós registramos em ouvidoria, que são os chamados que os nossos fiscais vão até o local para fazer retirada do animal e orientações à população, foi de 296 casos. Os casos aumentam principalmente agora nessa época por conta do aumento da temperatura”, explica.

Victor Ravaneli ainda ressalta que o escorpião se tornou uma praga, um desafio para a saúde pública principalmente porque ele se adaptou ao ambiente urbano. “O escorpião se adaptou ao ambiente urbano, a gente vê ele em todos os locais da cidade, tantos locais mais afastados quanto em ambiente bastante populoso e a gente orienta principalmente para que as pessoas tomem cuidado com entulhos em casa, com lixos, principalmente com garrafas, copos e também com madeiras”, diz.

O que fazer ao encontrar um escorpião?

De acordo com o gerente de Zoonoses da Secretaria de Saúde, Victor Ravaneli ao encontrar um escorpião, é preciso ser colocado com muito cuidado em um recipiente e deve ser acionado através do telefone 156 para que os fiscais passem para recolher esse animal e possa fazer uma inspeção no local onde ele foi encontrado para dar orientações à pessoa que o encontrou.

“Mas é claro que a gente tem que tomar cuidado também se a pessoa não se sentir à vontade de fazer essa recolha, não deve fazer. Basta ligar no 156”, afirma.

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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