Maringá tem 38 marcos geodésicos: saiba para que servem e onde estão

Muita gente já passou por algumas tampinhas metálicas no chão de praças e avenidas de Maringá sem ter noção do que significam. Parar para observá-las também não traz muitas explicações, principalmente para quem não é familiarizado com levantamentos topográficos.
Essas chapas metálicas, com 6 centímetros de diâmetro, são chamadas de marcos geodésicos. Eles materializam coordenadas exatas, são pontos de referência de latitude, longitude e atitude, e usados como orientação na construção de rodovias, ferrovias e barragens, para a demarcação de propriedades e para a confecção de mapas. Em Maringá, existem 38 deles, listados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); no Brasil, são mais de 70 mil. Os primeiros marcos foram instalados no país em 1939.
Os marcos geodésicos garantem a precisão que os GPSs de celulares e smartwatches nem sempre entregam. Para determinar a localização exata das placas, topógrafos utilizam equipamentos que, juntos, chegam a custar mais de R$ 100 mil. São eles: estações totais, teodolitos, níveis, trenas, bastões e rastreadores de sinais de satélite (GNSS).
Essas apurações são tão precisas que servem como marcadores para todo o território nacional, inclusive para a elaboração de mapas.
Marcos geodésicos em Maringá
O IBGE descreve 38 marcos geodésicos em Maringá. Um dos mais antigos da lista, de 1981, está na Avenida Getúlio Vargas, região central, na quadra entre as ruas Santos Dumont e Néo Alves Martins. De acordo com a mais recente visita de técnicos ao ponto, em 2018, o local foi considerado em boas condições, bem diferente de outros pontos, que estão destruídos – a exemplo de um localizado próximo da Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no campus.
Já os mais recentes da lista são cinco, todos datados de 3 de agosto de 2017. Um deles, por exemplo, é uma discreta plaquinha fixada na calçada na Rua dos Pioneiros, no distrito de Iguatemi. Outro está na Praça Emílio Fajardo Espejo, no cruzamento das avenidas Kakogawa e Américo Belay.
Veja agora a localização de alguns marcos geodésicos de Maringá, segundo o IBGE:
Rua dos Pioneiros, no distrito de Iguatemi
23º 22′ 01″ S, 52º 04′ 12″ W
Praça Emílio Fajardo Espejo (Avenida Kakogawa)
23º 23′ 22″ S, 51º 55′ 47″ W
Avenida Harry Prochet, Jardim Montreal
23º 25′ 13″ S, 51º 58′ 21″ W
Monumento de boas-vindas (limite entre Maringá e Sarandi)
23º 25′ 54″ S, 51º 53′ 15″ W
Canteiro central da PR-317
23º 31′ 28″ S, 52º 01′ 51″ W
Campus da UEM
23º 24′ 34″ S, 51º 56′ 18″ W
Rua Rubens Sebastião Marin, Jardim América
23º 25′ 43″ S, 51º 53′ 31″ W
Vila Morangueira (não construído)
23º 25′ 19″ S, 51º 54′ 11″ W
Distrito de Floriano
23º 21′ 50″ S, 52º 04′ 36″ W
Avenida Colombo, Jardim Ouro Cola
23º 24′ 49″ S, 51º 58′ 59″ W
BR-376
23º 23′ 40″ S, 52º 00′ 31″ W
Estação Climatológica da UEM (destruído)
23º 24′ 21″ S, 51º 56′ 00″ W
BR-376
23º 22′ 49″ S, 52º 02′ 19″ W
Praça central do distrito de Iguatemi
23º 22′ 19″ S, 52º 03′ 55″ W
Avenida Colombo, Jardim Olímpico
23º 24′ 52″ S, 51º 58′ 54″ W
Campus da UEM
23º 24′ 21″ S, 51º 56′ 00″ W
Rotatória do Shopping Catuaí (BR-376 com PR-317)
23º 25′ 07″ S, 51º 58′ 19″ W
Praça 7 de Setembro
23º 25′ 37″ S, 51º 57′ 10″ W
Praça da Catedral
23º 25′ 28″ S, 51º 56′ 18″ W
UniCesumar
23º 26′ 34″ S, 51º 55′ 04″ W
Avenida Getúlio Vargas
23º 25′ 20″ S, 51º 56′ 17″ W
