Maringá terá ação de vacinação contra a gripe nesta quarta e quinta
Os casos de gripe e síndromes respiratórias têm preocupado as autoridades de Saúde. De acordo com o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi, em maio, Maringá teve registro de 36 casos de síndromes respiratórias graves e não há até o momento registro de mortes pela doença,mas para que o cenário se mantenha é preciso aumentar a taxa de vacinação.
“Temos tido um aumento expressivo na procura de casos suspeitos nas unidades de saúde, mesmo nas unidades de pronto atendimento, uma vez que, importante colocar que testagem é diferente de teste de farmácia. E o mais importante é nós nos unirmos ao secretário de estado, Beto Preto, neste momento. Temos registrado no Paraná um aumento bastante considerável por essa época do ano de casos de síndrome respiratória aguda-grave. Esses casos também refletem em Maringá. Hoje, a maior incidência do vírus respiratório acaba se dando em crianças e idosos, que são exatamente as faixas etárias com menor resposta a qualquer tipo de doença. Desta maneira, a vacina vem como reforço para essa resposta imunológica”, disse o secretário em entrevista à CBN Maringá.
Em Maringá, de acordo com a Secretaria de Saúde, a cobertura vacinal contra a gripe está em 43%. As doses estão disponíveis nas UBSs e Sala de Vacina, e haverá uma ação no Paço Municipal nesta quarta-feira (4) e quinta-feira (5). Será das 9h às 16h para servidores e população geral. Para receber a vacina, é necessário apresentar documento com foto, CPF e carteirinha de vacinação. Nardi frisa que a vacina não impede a gripe ou infecções por vírus, mas ameniza o quadro clínico, evitando hospitalizações ou casos mais graves, que podem evoluir para uma pneumonia e até para óbitos. “É um ato de responsabilidade. Então aos pais, mães, tios, tias, avôs, avós, tragam suas crianças a vacinar e aproveitem, se vacinem também. Desta forma, todos acima de seis meses de idade estão convocados a estar vindo se vacinar contra a gripe. Não deixemos que óbitos ocorram no município por falta de pacientes vacinados” finaliza o secretário.
