Levantamento aponta bairros com mais registros de violência doméstica em Maringá


Por Monique Manganaro
Foto: ilustrativa/Thiago Louzada/Reprodução

Nesta semana, o Paraná reservou momentos para lembrar o Dia de Combate ao Feminicídio. Atos em diferentes cidades, inclusive em Maringá, marcaram a data e acenderam mais uma vez o alerta para a violência doméstica. 

Um levantamento divulgado pela Prefeitura de Maringá elencou os bairros com maiores índices de violência doméstica. O ranking foi obtido a partir da análise do número de medidas protetivas expedidas para moradoras de cada região. O estudo foi conduzido pelo setor de violência doméstica da Guarda Municipal. 

Conforme a pesquisa, a região norte da cidade concentra mais bairros onde o número de medidas protetivas é mais alto. Nessa região, o Jardim Alvorada ocupa o primeiro lugar, com 69 medidas expedidas. Em seguida, aparece o Conjunto Requião, com 43, e o Jardim Morangueira, com 31. 

Segundo o levantamento, o Jardim Oásis é o bairro com menor índice de violência doméstica, com registro de quatro medidas expedidas. 

Na região sul maringaense, nenhum dos bairros foi considerado com alerta vermelho para registros desse tipo de violência. O Conjunto Cidade Alta tem o maior índice, já que 18 medidas protetivas foram expedidas, mas permanece no alerta laranja.

Confira o levantamento completo sobre violência doméstica: 

Região norte da cidade – principais bairros: 
Região sul da cidade – principais bairros: 

Ato simbólico

Na quarta-feira, 22, um ato simbólico de combate ao feminicídio foi realizado na Praça da Catedral, em Maringá. A ação fez parte da Semana de Combate à Violência Contra a Mulher, iniciada na segunda, 20.

Durante a tarde do mesmo dia, famíliares da bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, assassinada em janeiro deste ano, e representantes de grupos como a associação Nenhuma a Menos fizeram um ato ao redor da catedral, com dança e performance artística. Daísa Poltronieri, mãe de Maria Glória e uma das articuladoras, pediu mais respeito às mulheres.

Além de Magó, outras mulheres vítimas de feminicídio foram lembradas na manifestação.

Foto: Victor Simião/CBN Maringá
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