Maringaense conta ‘roteiro de filme’ que a levou até o altar; ‘Santo Antônio se superou’, diz


Por Camila Maciel
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Foto: Vinteum Fotografia/Arquivo Pessoal

Nesta sexta-feira, 13, a Igreja Católica celebra o dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, mas desta vez, a maringaense Camila Cortellete só tem motivos para agradecer. Aos 34 anos, ela comemorou em abril deste ano o primeiro aniversário de casamento depois de cerca de 15 anos solteira. 

Na história dela, que é psicóloga e foi professora universitária em Maringá, não teve bolo de Santo Antônio, nem medalha de ouro, mas teve muita fé, oração e claro, um empurrãozinho do santo que é especialista em unir corações (mesmo que seja em países diferentes). 

“Sou consagrada a Nossa Senhora Aparecida, mas sempre tive uma conexão especial com Santo Antônio. No meu altarzinho, as imagens dos dois sempre estiveram presentes – algumas que ganhei, outras que trouxe de viagens”, escreveu em um relato nas redes sociais. 

Há dois anos, em uma viagem a Lisboa, em Portugal, onde nasceu Santo Antônio, ela aproveitou para conhecer a igreja dedicada ao santo e lá reforçou a prece para que Deus lhe ajudasse a construir uma família. “Eu não pedia por um marido de forma específica, mas falava para Deus que eu queria ter a minha família”, diz.

Igreja de Santo Antônio em Lisboa, Portugal/Reprodução

Na viagem, Camila estava acompanhada por alguns amigos, entre eles, dois padres que até brincaram com ela: “se com dois padres intercedendo dentro da igreja do santo casamenteiro ela não desencalhasse, era caso perdido”. 

“Em alguns momentos ao longo dos últimos anos eu cheguei a pensar que tudo bem se eu não me casasse, que talvez fosse essa a vontade de Deus para minha vida. Eu pedia para que Ele fizesse o melhor e me mostrasse o caminho”, lembra. 

Na igreja, um dos padres filmou sem querer, o momento exato em que ela estava em oração: um momento íntimo de silêncio e conexão que gerou um registro espontâneo e muito especial. Veja o vídeo abaixo. “Curiosamente, o dia em que estivemos na igreja de Santo Antônio era aniversário de casamento dos meus pais”, diz. 

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Em seu relato nas redes sociais, Camila diz que nunca duvidou do poder da fé, mas que na história que a levou até o altar, ‘Santo Antônio se superou’. “Poucos dias depois que o vídeo foi capturado, ainda em Lisboa, um cara que eu tinha conhecido em Munique há menos de um mês apareceu de surpresa e me pediu em namoro”, conta. 

Sincronicidades

Camila e Pablo se conheceram em um pub alemão. Ela acredita que o encontro se trata das ‘sincronicidades da vida’. “Era um dia que eu estava muito cansada e quase optei por não sair do hotel, mas acabei indo”, lembra. Ele, que é brasileiro e já morava na Alemanha, estava com um amigo do trabalho e percebeu que Camila e a prima dela falavam português. 

Ele se aproximou e dali começaram a conversar. Foram apenas três encontros, mas suficientes para começar a brotar um sentimento real. “Quando ele me perguntou quando eu estaria em Portugal eu não dei muita bola, disse que iria para um congresso, que estaria com colegas de trabalho e que talvez não conseguisse dar atenção para ele. Achei que não passaria de uma amizade”, recorda. No entanto, a resposta para o pedido inesperado foi ‘sim’, mas o namoro era à distância: ela no Brasil, ele na Alemanha.

Depois do namoro à distância, o pedido de casamento veio em dezembro de 2023/Arquivo Pessoal

Foram algumas idas e vindas, muitas ligações de vídeo e, segundo ela, o tempo passou, o amor venceu a distância e eles finalmente se casaram no civil em abril de 2024. O casamento religioso foi em fevereiro deste ano e quem celebrou foi o padre Gustavo Florêncio, um dos que estava na viagem a Lisboa e intercedia pela futura família.  

Foto: Vinteum Fotografia/Arquivo Pessoal

Como forma de agradecimento à Santo Antônio, Camila entrou na igreja com um terço que comprou no dia da prece em Lisboa e, em abril deste ano, o casal retornou à igreja para comemorar o primeiro ano casados. 

Foto: Vinteum Fotografia/Arquivo Pessoal

Camila se mudou para a Alemanha após o casamento civil no ano passado.  Já o terço de Santo Antônio, junto com uma imagem do casamenteiro, ela deu de presente para uma amiga: ‘pra dar sorte para ela”, diz.

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