Durante uma semana, Maringá respirou música com o Festival de Música 2025. Música do começo ao fim do dia, em diversos pontos da cidade. E para terminar não podia ser diferente.
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O encerramento do Festival foi com o Mega Concert que reuniu num mesmo local, ao ar livre e no centro da cidade, vários músicos, com instrumentos variados. E com um repertório afinado de músicas nacionais e internacionais. Até o secretário de Cultura, Tiago Valenciano, baterista nas horas de folga, conferiu a afinação dos instrumentos.
“A ideia do Mega Concert é que vários músicos toquem juntos as mesmas músicas. Tem um repertório de aproximadamente 12 músicas que foi repassado ao longo do mês. Aí tem uma banda que conduz, e o restante dos músicos vai tocando tudo junto. É um grande flash mob musical, e tem de tudo: bateria, guitarra, violão, contrabaixo, percussão, cantor. Eu também vou tocar. Vou na percussão, porque não quis montar a bateria, vou ficar mais light hoje”, diz.
O Mega Concert começou no finalzinho da tarde, entrou pela noite e espalhou sonoridade pela Travessa Jorge Amado nesse domingo, 19. Muita gente acompanhou este modelo de evento musical que tem história, conta Mateus Martins.
“A ideia do Mega Concert surgiu do projeto italiano Rockin’1000. O organizador queria levar o Foo Fighters pra vila dele, que era bem pequena, com uns 15 mil habitantes, ou seja, praticamente impossível. Mas ele começou a reunir músicos, juntou mil pessoas e fez um show tocando músicas da banda. O Foo Fighters viu aquilo e acabou indo tocar lá. Foi assim que nasceu esse tipo de evento”, explica.
Entre os músicos, profissionais como Ronaldo Gravino, 39 anos de estrada, que se apresentou ao longo da semana no aeroporto regional, no Paço Municipal…e que integrou a banda guia do Mega Concert.
Márcia Couto, do Instituto da Música, explica o que é a banda guia.
“A banda guia é quem comanda. Ela orienta e organiza tudo, e os músicos que estão embaixo seguem. Tudo que for relacionado à parte musical, tom, jeito de tocar, arranjo, é a banda guia que decide”, afirma.
Músicos amadores também integraram o Mega Concert, um momento de integração e aprendizado, diz Gustavo Gomes.
“É a primeira vez que estou participando e a galera é bem receptiva. Músico, né?! Todo mundo gosta de tocar junto. Todo mundo gente boa. Tá bem legal, bem bacana”, diz.
