Migrantes de 47 nacionalidades são atendidos pela Cáritas, da Igreja Católica, em Maringá

A Cáritas, Organização Não Governamental (ONG) da Igreja Católica, presta atendimento para migrantes de 47 nacionalidades diferentes em Maringá. Nesta quinta-feira, 17, eles serão homenageados com a instalação de bandeiras de seus países de origem na parte externa da Cúria Metropolitana de Maringá, como parte das ações que marcam a 36ª Semana Nacional do Migrante.
Pode ser que existam até mais pessoas nesta condição em Maringá, mas este é o número de nacionalidades de migrantes que recorrem à Igreja Católica em busca de ajuda. O padre Emerson Cícero de Carvalho, presidente da Cáritas, diz que eles precisam de ajuda para confeccionar documentos e para aprender a língua portuguesa.
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“A Cáritas acolhe o migrante quando ele nos procura, principalmente para ajudá-lo no processo de regularização migratória. Muitos deles chegam sem a documentação completa, pois eles precisam pedir a solicitação de refúgio ou permanência no país, então a Cáritas faz essa documentação, encaminha para a Polícia Federal. Para além dessa questão, também auxiliamos no aprendizado da língua portuguesa. São 32 voluntários que, semanalmente, ensinam português aos migrantes. Até o início da pandemia, estávamos com cerca de 230 migrantes que tinham aulas todos os domingos”, afirmou.
O padre diz que o contato com povos estrangeiros enriquece a cultura e a economia das nações que acolhem os migrantes. É uma troca, que precisa ser valorizada pela sociedade. “Aqui em Maringá, a nacionalidade predominante ainda é haitiana, temos um grande número que residem em Maringá e no entorno e, em seguida, temos um alto número de venezuelanos, em função dessa última leva migratória. Temos também bastante sírios, latino-americanos de outros países e gente do outro lado do mundo, como Bangladesh, Filipinas”, explicou.
