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19 de abril de 2024

Museu da UEM tem mais de 80 animais ‘empalhados’; VEJA FOTOS


Por Letícia Tristão Publicado 03/09/2018 às 18h32 Atualizado 18/02/2023 às 04h11
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O Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem mais de 80 animais taxidermizados – também conhecidos como “empalhados”.

Segundo o guia do Mudi, Vinícius Guizellini, taxidermia é a técnica de retirar o máximo de tecido orgânico interno dos animais depois de mortos para preservar a aparência deles.

No passado, era comum o uso de palha para “preencher” o animal – vem daí o nome “empalhado”. Hoje são utilizados algodão e espumas para isso, e não mais palha.

O animal mais antigo em exposição é o Tamanduá Bandeira, que foi taxidermizado há 18 anos.

Ainda segundo Vinícius, taxidermia é mais comum em mamíferos, mas pode ser feita em qualquer animal. A duração do processo varia de acordo com o tamanho do bicho, “mas uma onça grande, por exemplo, demora cerca de três meses para ser taxidermizada”, explica.

Recentemente, uma onça parda foi encontrada morta às margens da rodovia PR-323 em Cianorte. Ela foi levada à UEM para ser taxidermizada. De acordo com Vinícius, ela está congelada e o processo de taxidermia ainda não foi iniciado.

Vinicius ressalta que a taxidermia pode ser feita para fins educativos, para alunos de ciências biológicas, e para exposições em museus de educação ambiental. “Além disso, algumas pessoas pagam para taxidermizar animais domésticos”, diz.

Os animais que vão para a UEM normalmente são atropelados e encaminhados pela Polícia Ambiental, conforme Vinícius. Mas há casos de pesca ilegal ou até mesmo como o “tamanduá bandeira foi morto a paulada, porque as pessoas têm mitos com relação a ele”.

Além do tamanduá, entre as espécies em exposição no Mudi, estão aves, porco-espinho, serpentes, puma, onça, entre outros.

Mudi

É possível agendar uma visita ao museu pelo site. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (44) 3011-4930.

Fotos: Vinícius Guizellini

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