Nova fachada do Teatro Reviver Magó, em Maringá, é instalada
A Lei que nomeia o Teatro Reviver como Teatro Reviver Magó foi sancionada em março do ano passado. Nesta terça-feira, 20, foi instalada a placa que caracteriza a homenagem à bailarina na fachada do teatro.
De acordo com o pai de Magó, Maurício Borges, o teatro foi a casa da bailarina, foi onde ela ensaiou e apresentou seus últimos espetáculos. Segundo ele, a praça ainda deve ganhar outras homenagens.
“A nova fachada do Teatro Reviver, agora Teatro Reviver Magó, é fruto do esforço de muita gente: do vereador Onivaldo Barris, que escreveu a lei, da dedicação dos profissionais da secretaria de Cultura, que não mediram esforços para todo entorno, a obra de arte em homenagem à Magó e a placa, que renomeia o nome do teatro, que fazem parte de um grande projeto que ainda não terminou. Falta ainda uma instalação, que será inaugurada em breve também, o que tornará essa praça uma praça em homenagem à mulher maringaense. Tenho orgulho porque o Teatro Reviver era a casa da Magó: foi lá que ela ensaiou e apresentou seus últimos espetáculos, foi lá que ela se desenvolveu como uma grande bailarina e coreografa, foi lá que ela fez os seus mais importantes trabalhos”, detalha Borges.
Em janeiro deste ano, um ano após a morte da bailarina, a Praça de Todos os Santos, onde fica o Teatro, ganhou um memorial também em homenagem a Magó: “As madeixas de Magó”, obra do artista plástico Paolo Ridolfi.
Maria Glória Poltronieri Borges tinha 25 anos. Ela foi violentada e assassinada em janeiro de 2020, em uma cachoeira, em Mandaguari. O autor do crime, segundo a polícia, é Flávio Campana, que está preso.
A morte da bailarina gerou comoção e repercussão nacional. Magó virou símbolo da luta contra o feminicídio.