Nova gestão do Observatório Social de Maringá toma posse
Tomou posse nesta quarta-feira, 6, a nova diretoria do Observatório Social de Maringá (OSM) para a gestão 2024-2026. A cerimônia de posse foi realizada no auditório da Receita Federal.O novo presidente é Antônio Sérgio Longhini, que há três anos atua no OSM.
Longhini foi bancário durante 35 anos e diz que o objetivo é dar continuidade ao trabalho que já vem sendo realizado.
O objetivo principal nesta nova fase da minha liderança é dar continuidade ao trabalho realizado pela doutora Cristiane no Observatório Social, junto com o comitê gestor e os nossos voluntários. Nos últimos dois anos, após a pandemia, esse trabalho foi especialmente produtivo, e quero garantir que possamos seguir avançando. Eu estou muito apoiado pelo nosso comitê e pela diretoria, e meu objetivo é desempenhar um bom papel ao longo dos próximos dois anos de mandato. Comecei no Observatório Social como voluntário há três anos e, devido ao meu envolvimento, fui convidado a integrar o Comitê Gestor, que é a nossa diretoria, responsável por deliberar sobre as dinâmicas dos trabalhos. Já estou atuando na diretoria há dois anos, e agora, por uma série de fatores, assumi a presidência. Decidi me tornar voluntário porque acredito que todos precisamos deixar um legado. Ao longo da minha carreira profissional, conquistei muito, e senti que era o momento de retribuir à sociedade, especialmente com o tempo e a experiência que posso compartilhar. E, claro, sempre é importante chamar mais pessoas para esse trabalho, pois o envolvimento de mais voluntários é essencial para que o Observatório tenha cada vez mais impacto na sociedade.
Em 20 anos, o Observatório Social de Maringá garantiu o proveito econômico de mais de R$ 260 milhões. A advogada Cristiane Tomiazzi, que deixa a presidência da entidade, mas se mantém na vice-presidência, faz um balanço do trabalho nos últimos anos. Durante o meu mandato à frente do Observatório Social de Maringá, enfrentamos muitos desafios, mas também conquistamos várias realizações. O Observatório desempenha um papel fundamental como representante da sociedade civil organizada, e ao final desses quatro anos, sinto que cumprimos nosso dever. Observamos diversas licitações, fizemos vários pedidos de impugnação e solicitações de esclarecimentos à prefeitura, sempre buscando garantir a transparência e a correta aplicação dos recursos públicos. Contamos com uma equipe técnica altamente capacitada, o que nos permitiu realizar um trabalho árduo e eficaz. Durante esse período, conseguimos revogar muitos processos que estavam irregulares, embora alguns casos que não conseguimos resolver administrativamente tenham sido encaminhados para os órgãos externos de controle, sempre seguindo as metodologias que já havíamos estabelecido. Também passei pela pandemia durante a minha primeira gestão. Naquele período, o Observatório desempenhou um papel importante no acompanhamento dos recursos destinados ao enfrentamento da crise, especialmente no município de Maringá. Foi um trabalho desafiador, especialmente pela impossibilidade de acompanhamento presencial, mas conseguimos superar as dificuldades e continuar com o nosso trabalho de fiscalização.