Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso site, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar nosso portal, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

22 de novembro de 2024

Nove meses depois, equipamentos comprados para escolas municipais de Maringá ainda estão em caixas, aponta OSM


Por Luciana Peña/CBN Maringá Publicado 11/04/2024 às 18h55
Ouvir: 00:00
image-39-20
Foto: OSM

Nove meses depois, equipamentos comprados para escolas municipais de Maringá ainda estão em caixas. Na apresentação dos trabalhos nesta quinta-feira, 11, o Observatório Social de Maringá informou que 1.100 projetores multimídias comprados ao preço de R$ 4,5 mi para as escolas municipais, ainda não foram instalados, diz a presidente do OSM.

“Fizemos algumas visitas em umas escolas e centros municipais e também em creches particulares com o objetivo de conhecer o funcionamento, estrutura e realidade de cada instituição e reparamos durante a visita que as escolas não estavam sabendo da compra desses projetores”, explica.

O Observatório questiona a falta de planejamento. Nas escolas, há também estoques de bolas de isopor, brinquedos e cadernos, que podem ter sido comprados além do necessário, diz a presidente do Observatório, Cristiane Tomiazzi.


“Também constatamos durante a visita um grande número nas escolas que visitamos de bolas de isopor. Então, nós fomos levantar e encontramos um registro de preço para aquisição no valor de R$ 430 mil. Como é um registro de peso não há a necessidade do município adquirir isso tudo de uma vez, ele pode comprar de acordo com a necessidade, mas a realidade que nos deparamos foi que as escolas simplesmente receberam essas bolas de isopor sem um planejamento pedagógico prévio e eles não tinham indicação de como utilizar essas bolas de isopor então eles estão utilizando na medida do possível, mas nos deparamos com um estoque muito grande nas escolas e até sem lugar de guardar”, afirma.

O OSM também questiona a manutenção das escolas municipais. A entidade registrou várias precariedades em visitas técnicas. Como banheiros sem porta na escola Professora Odete Alcântara Rosa, infiltrações na escola Miriam Leila Palandri e vidros quebrados na escola Olga Aiub Ferreira. Em 2023, havia contrato de manutenção em vigência, diz a presidente do OSM Cristiane Tomiazzi.

Em nota, a Prefeitura de Maringá informou que:

“A Prefeitura de Maringá reforça que preza pela transparência, economicidade e gestão eficiente dos gastos públicos e irá analisar todos os apontamentos realizados pelo Observatório Social.”

Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

Pauta do Leitor

Aconteceu algo e quer compartilhar?
Envie para nós!

WhatsApp da Redação