‘Nunca vi coisa igual’, diz moradora após tempestade em Maringá
Manhã de quinta-feira, 7: sinaleiros desligados, trânsito caótico. Aproximadamente 10 mil imóveis ficaram sem energia elétrica em Maringá, 17 postes caíram. A chuva com granizo, ventos e raios derrubou dezenas de árvores. A chuvarada alagou casas e empresas e chegou a arrancar o asfalto. Apesar dos estragos ninguém ficou ferido.
Os estragos foram provocados pelo temporal que atingiu a cidade durante a madrugada. A região norte foi a mais atingida. O diretor da Defesa Civil Municipal, Adilson Costa, disse que a força da água chegou a soltar o asfalto perto da Avenida das Torres.
“Ali na região da Av. das Torres tivemos uma situação dessa que foi assim espontoso né, a força da água foi muito grande, infelizmente aquele que não estava com as calhas limpas acabou tendo muito prejuízo porque muitas folhas acabaram entupindo e tivemos muita situação como essa”, disse Adilson.
No Jardim Paris os moradores estavam conferindo os estragos pela manhã. Pamela Barbosa chegou para trabalhar numa academia de ginástica, mas estava tudo alagado.
“Árvore caída aqui no chão, sem energia e sem nada, alagou muito lá dentro, não sei como é que ficou ali em cima o telhado, mas tá tudo alagado lá dentro então agora é o reparo e ver o que fazer, porque tá feio. Hoje provavelmente eu vou ter que cancelar todas as minhas aulas”, relatou a moradora.
Daniele Vivan acordou de madrugada com os raios e viu que uma árvore caiu sobre o carro da família que estava estacionado em frente à casa dela.
“A gente acordou em torno de 1h e pouco da manhã com o barulho da ventania e da chuva e na sequência caiu a luz e aí não voltou mais […] a gente olhou pela janela viu que os postes estão tortos e aí a gente viu que a árvore tinha caído em cima do carro né”, contou.
Assustada, Sirsa Garcia disse que nunca viu tempestade igual na região.
“A rua aqui tá terrível, não tem luz, não tem poste, caiu todos os poste, até os da casa e a gente tá precisando que socorre a gente com emergência, do tempo que eu moro aqui eu nunca vi uma coisa igual, foi um horror”, relatou.
Equipes da Copel, Defesa Civil e da prefeitura trabalham no restabelecimento dos serviços. A Ouvidoria Municipal orienta que o contribuinte entre em contato pela ouvidoria online porque o telefone 156 está congestionado.
