Obra ao lado da Acema chama atenção, em Maringá; saiba o que funcionará no local
Uma construção vem chamando a atenção de quem passa pela Avenida Kakogawa, em Maringá. A grande estrutura fica bem ao lado da Acema (Associação Cultural e Esportiva de Maringá), porém não se trata de um novo complexo esportivo da associação.
O terreno com cerca de 23 mil metros onde está sendo erguida a construção realmente pertencia à Acema, mas foi vendido há pouco mais de dois anos para a Rede Condor de supermercados. A transação já havia sido confirmada pela assessoria da rede paranaense, que não deu detalhes sobre o tamanho, investimento ou previsão de conclusão da obra. Em entrevista ao Portal GMC Online, o presidente da Acema, Afonso Akioshi Shiozaki, disse que a venda foi feita porque a área em questão não estava sendo utilizada, mas principalmente porque a transação permitiu mudar uma importante questão contratual sobre o restante da área onde fica a associação.
Isso porque o terreno onde fica a Acema – inclusive a área vendida para a construção do hipermercado – havia sido doado pela Companhia Melhoramentos Norte do Paraná com uma cláusula de reversão, que guardava a possibilidade da devolução das terras em caso de uma mudança na atividade combinada em contrato, por exemplo . “Era como se a gente tivesse um ‘sócio oculto’. Você é dono e não é”, explica o presidente da Associação. Com a venda parcial do terreno, a cláusula foi colocada na negociação e deixou de existir. Do valor da área vendida, 50% foi repassado à Companhia Melhoramentos, e o restante, agora, passou a ser única e exclusivamente da Acema.
O valor da venda do terreno para a rede de supermercados não foi divulgado. O presidente da Acema diz que já haviam recebido outras ofertas pela área, mas o valor proposto pelos possíveis compradores não valia a pena. Após a venda, a Associação deu início a uma série de obras de revitalização. Os campos de baseball e futebol foram os primeiros a receber melhorias e há quatro quadras de beach tennis em construção. Além disso, também será construído um salão multiuso com isolamento acústico para os ensaios e apresentações de taiko e dança e a sede administrativa, cuja construção data de 1978, passará por reformas. Segundo Shiozaki, o valor total investido nas obras de revitalização devem chegar a R$ 10 milhões. A previsão é que as reformas sejam concluídas em aproximadamente dois anos.