Pacientes da região de Maringá estão buscando atendimento hospitalar na cidade de forma espontânea, sem passar pela central de regulação de leitos. A informação é do Secretário de Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi, que faz um alerta sobre a situação. Em entrevista à CBN Maringá nesta terça-feira, 15, ele explicou que quando os pacientes chegam por demanda espontânea, isso desorganiza o sistema de atendimento.
A Secretaria de Saúde de Maringá é responsável pelo complexo do Hospital Municipal e da UPA Zona Sul, que se tornaram na pandemia, referência para atendimentos de casos de Covid-19 na macrorregião noroeste.
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A UPA, que atendia pacientes da cidade por livre demanda, se transformou num hospital e agora está sendo reestruturada para voltar a atender pacientes que chegam com sintomas respiratórios. Um novo espaço foi aberto para os pacientes que precisam ficar internados. Os leitos de UTI estão no Hospital Municipal e também devem ser ampliados.
“Hoje, estamos com mais de 60 leitos de UTI e 125 de enfermaria no Hospital Municipal. Vamos amplicar para 150 de enfermaria e, se necessário for e o governo permitir, chegar a até 100 leitos de UTI. Tudo isso está sendo organizado e reestruturado dentro de nosso complexo hospitalar para que tanto o Hospital Municipal quanto a UPA Zona Sul se tornem um grande complexo de atendimento especializado na Covid-19”, explicou.
O complexo do Hospital Municipal tem recebido muitos pacientes da região, assim como os outros hospitais que atendem o SUS. Quase 40% dos atendimentos são de pacientes de outras cidades. O problema é que muitos chegam por conta própria, sem passar pela Central de Regulação, responsável pelo encaminhamento dos pacientes e controle da disponibilidade de leitos, de UTI e enfermaria, exclusivos para Covid-19.
Nessa segunda-feira, 14, os leitos de enfermaria e UTI adulta exclusivos para Covid-19 estavam com 100% de ocupação. 164 pacientes na enfermaria e 117 na UTI adulta.
Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.