O cachorro-quente prensado, ou dogão, já faz parte do “DNA” do maringaense. Considerado prato típico da cidade, já serviu de inspiração para outras criações e até fez sucesso em outros estados, como São Paulo e Santa Catarina. Agora, o queridinho da culinária maringaense ganhou uma nova versão: pastel.
Há pouco mais de dois meses, uma pastelaria da cidade criou o “pastel de dogão”, totalmente inspirado no lanche sucesso de Maringá. “O povo de Maringá já ama pastel e tem o cachorrão também. Então eu pensei: ‘Cara, a gente tem que criar um que seja os dois’, e criei o dogão da Happi. Está sendo o maior sucesso”, comenta o inventor do pastel e proprietário da Happi Pastéis, Max Costa.
O empresário, que é maringaense, diz que nunca tinha visto algo semelhante em outro lugar. Segundo ele, a inspiração surgiu da cidade para tentar agradar quem já ama o cachorro-quente tradicional. “Foi inspiração total em Maringá, porque o cachorrão é nosso, é patrimônio de Maringá. Eu via pessoas [procurando] por pastéis de salsicha e apareciam coisas horríveis. O próprio pastel de cachorro-quente não tem nada a ver com a característica do pastel que a gente tá fazendo, porque a construção do [nosso pastel] por dentro é justamente o que tem no dogão, a forma de montar, inclusive”, explica Costa.
Custando R$ 23, o pastel é recheado com duas salsichas, queijo, requeijão, frango cremoso, milho verde e orégano. De acordo com o empresário, o lanche chega a pesar quase 500 gramas.
Mesmo sendo novidade para muita gente, o pastel já faz sucesso. Quem prova se surpreende, diz ele. “A aceitação do público está sendo muito positiva. Quem compra está espalhando para muita gente, a recompra dele está muito alta”, afirma Costa.
A ideia de criar pastéis com sabores diferentes não parou na versão dogão. A pastelaria também apostou em outros tipos de recheio para chamar a atenção do público. Hoje, estão disponíveis os sabores mortadela, pernil defumado e costela, além do Big Happi, um pastel com o dobro de tamanho e que pesa quase 700 gramas.
