Patinete elétrico ganha adeptos em Maringá


Por Nailena Faian

Em meio ao trânsito caótico das grandes cidades, os patinetes elétricos estão deixando de ser utilizados somente para o lazer e se tornando meio de locomoção dos moradores, especialmente de casa para o trabalho. Em Maringá isso já virou realidade para muitas pessoas. Uma delas é o auxiliar administrativo Igor Gorla.

Ele mora no Jardim Itália e trabalha no Centro. Antes de descobrir o patinete elétrico, utilizava uma bicicleta para ir até o emprego. “Comprei o patinete há 3 meses. É bem mais fácil de se locomover, não passa estresse no trânsito, muito gostoso e também tem a questão de não poluir o meio ambiente”, diz.

Thiago Henrique Marion é dono da Skylane Sports, loja que aluga e vende patinetes elétricos. Ele diz que desde fevereiro aumentou mais de 50% a procura pelo equipamento. Desde que a demanda subiu, ele tem vendido cerca de 10 patinetes elétricos por mês.

“As pessoas querem comprar para ir de casa para o trabalho. Maringá é uma cidade grande, mas as distâncias de um lugar para o outro não são tão grandes assim, então é possível usar para ir trabalhar”, justifica. 

De acordo com ele, um patinete elétrico simples custa em média R$ 1.700 e tem autonomia para andar de 10 a 15 quilômetros. Os mais completos podem chegar a custar mais de R$ 6 mil e tem autonomia de até 45 quilômetros.

A velocidade pode chegar a 23 km/h e ainda não há uma legislação própria que estabelece regras para esse tipo de meio de locomoção. Com sua popularização, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) está estudando regras específicas para serem implantandas. O assunto está em discussão na Câmara dos Deputados.

Enquanto isso, os usuários devem seguir, segundo Conselho Nacional de Trânsito (Contran), regras aplicadas aos equipamentos de mobilidade individual autopropelidos, ou seja, não podem exceder a velocidade máxima de 6 km/h em áreas de circulação de pedestres e de 20 km/h em ciclovias e ciclofaixas.

Em São Paulo, a prefeitura definiu um decreto provisório que proíbe a circulação dos patinetes elétricos em calçadas, limitando a ciclovias, ciclofaixas, coclorrotas ou ruas com limite de velocidade de até 40 km/h e estabelecendo a velocidade máxima de 20 km/h.

Em Maringá ainda não existem regras que restingem sua utilização.

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