Pesquisador da UEM cria programa de exercícios para retardar esclerose múltipla e busca voluntários

Um doutorando da Universidade Estadual de Maringá (UEM), iniciou uma pesquisa sobre o efeito de exercícios físicos em pacientes com esclerose múltipla. O objetivo é comprovar que a prática de exercícios físicos desacelera a evolução da doença. O estudante está recrutando voluntários para a pesquisa.
A esclerose múltipla é uma doença autoimune. O sistema imunológico do organismo ataca as capas de gordura dos neurônios, afetando o sistema motor. Conforme a doença evolui, o paciente vai perdendo movimentos.
O estudante do curso de doutorado em educação física da UEM, Cleverson Guedes, iniciou em junho uma pesquisa sobre a relação entre a atividade física e a doença.
A inspiração veio da orientadora, que tem esclerose múltipla há 13 anos. Ela pratica atividade física com frequência e a doença evolui de forma mais lenta.
Mas será que é um caso isolado ou vale para todos os pacientes? A hipótese é que hormônios liberados na atividade física revertam danos ou retardem a evolução da doença.
A pesquisa de doutorado pretende criar um programa de exercícios para pacientes com esclerose múltipla. E a ideia é que este programa seja um projeto de extensão da UEM. Mas para o estudo, Cleverson precisa de voluntários.
O telefone para contato com Cleverson é o (44) 99934 9527.