O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) concluiu que não houve agressão por parte de uma conselheira tutelar acusada de atacar uma adolescente de 14 anos em Maringá. O caso, registrado em outubro, foi investigado pela Polícia Civil e terá a conclusão do inquérito encaminhada ao Ministério Público, que decidirá sobre eventual continuidade da denúncia.
- Acompanhe o GMC Online no Instagram
- Clique aqui e receba as nossas notícias pelo WhatsApp
- Entre no canal do GMC Online no Instagram
Segundo a delegada Karen Friedrich, do Nucria, o boletim de ocorrência foi registrado no dia 20 de outubro e o inquérito foi instaurado para apurar, inicialmente, o crime de lesão corporal. Ao todo, sete pessoas foram ouvidas e cinco escutas especializadas foram realizadas durante a investigação.
LEIA TAMBÉM: Vila Gastronômica da Maringá Encantada começa nesta segunda-feira, 1; veja quando chega o Papai Noel
Imagens apresentadas pela defesa da conselheira e analisadas pela perícia reforçaram a tese de que ela apenas interveio para apartar a briga entre as adolescentes. De acordo com a autoridade policial, houve divergências entre os relatos iniciais da vítima, de testemunhas e das escutas especializadas. Após a análise conjunta das provas, a investigação concluiu que a versão apresentada pela adolescente e por uma testemunha não corroborou a acusação de agressão por parte da conselheira.
Ainda conforme o Nucria, ficou constatado que a própria adolescente teria dado início ao confronto físico ao ir, junto com uma amiga, até a frente da casa da conselheira. A briga teria sido motivada por situações anteriores envolvendo a filha da conselheira. Diante do tumulto, tanto o marido quanto a própria conselheira intervieram para encerrar a agressão entre as duas adolescentes.
O caso ganhou repercussão após a mãe da jovem registrar boletim de ocorrência relatando, inicialmente, que a conselheira teria colocado a mão sobre o rosto, boca e nariz da adolescente. A conselheira sempre negou as acusações. Com a conclusão do inquérito, o procedimento agora será encaminhado ao Ministério Público.