Por conta de queda de árvores, Maringá gastou R$ 584 mil
A cena se repetiu várias vezes no ano passado: era só chover um pouco mais forte que galhos e árvores caiam na cidade. Correria para Defesa Civil, bombeiros e também para os cidadãos.
Por conta dessas quedas, a Prefeitura de Maringá teve de gastar R$ 584 mil em indenizações. Foram feitos 148 ressarcimentos. O valor é 33% maior que o registrado em 2017: naquele ano foram pagos R$ 437 mil para 93 pedidos.
O dinheiro é para quem teve prejuízos na casa ou no automóvel. Teve gente que recebeu R$ 500. Mas teve quem ficou com uma quantia maior: R$ 184 mil.
Para solicitar o ressarcimento, o cidadão deve seguir uma série de quesitos. Entre eles, apresentar três orçamentos, fotos. A lista completa está no portal de serviços, no site da Prefeitura.
Após essa ação, o processo pode levar meses até ser concluído.
Atualmente, há uma fila de 10 mil pedidos para corte ou podas de árvores. 3,5 mil já foram autorizadas. Como a demanda é alta, a Prefeitura abriu uma licitação no valor de R$ 6,8 milhões para o corte de árvores na cidade.
Dividida em quatro lotes, a expectativa é a de que as quatro empresas que forem contratadas dêem conta de toda a demanda, diz o secretário municipal de Serviços Públicos, Vagner de Oliveira, em entrevista à CBN Maringá.
Oliveira pede que os maringaenses só peçam corte ou poda de árvores em caso de necessidade. Maringá conta com 170 mil árvores.