Potencial de consumo de Maringá é estimado em R$ 15,9 bi em 2021

O Índice de Potencial de Consumo (IPC Maps) é desenvolvido pela empresa IPC Marketing Editora, que avalia o potencial de consumo dos 5.570 municípios brasileiros, utilizando como referência a Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE.
De acordo com a pesquisa, Maringá tem um potencial de consumo das famílias para 2021 de R$ 15,95 bilhões, apresentando um crescimento nominal de 16,7% em relação a 2020. O crescimento real, descontada a inflação, deve ser de 4,56%. O Gráfico a seguir apresente o potencial de consumo de Maringá de 2015 a 2021.

Nota: Potencial de consumo da população urbana e rural.
No Brasil, o potencial de consumo das famílias para 2021 é de R$ 5,075 trilhões, representando 63% do PIB estimado e Maringá ocupa a 42° posição no ranking nacional, sendo considerado um dos maiores centros de consumo do Brasil. No Paraná ocupa a 3° posição ficando atrás apenas da capital Curitiba, e de Londrina.
Mas quais os principais grupos de consumo dos Maringaenses em 2021?
A pesquisa avalia 22 grupos de consumo das famílias, distribuída entre as classes econômicas de potencial de consumo (A, B, C, D/E), segunda a metodologia da ABEP ( Associação brasileira de empresas e pesquisa).
De acordo com dados do IBGE, Maringá possui 154.727 domicílios (ou famílias) distribuído entre as seguintes categorias de Classe econômica de consumo:

Verifica-se que 34,4% das famílias de Maringá fazem parte das Classes A e B, com renda média familiar acima de R$ 5.449, segundo a metodologia da ABEP. Já a Classe C representa 51,2% das famílias maringaenses.
A tabela a seguir apresenta o ranking dos 10 principais gastos das famílias por grupos de consumo de acordo com a Classe Econômica:

Ao avaliar os grupos de consumo da população urbana de Maringá, verifica-se que o principal gasto é com itens relacionados a Habitação ( aluguel, IPTU, taxa de Condomínio, água, luz, telefone residencial, celular, gás, entre outros). O Maringaense deve gastar em 2021 R$ 3,5 bilhões com Habitação. A concentração destes gastos está entre as Classes B e C.
Em segundo lugar vem os gastos com Veículo Próprio (gastos com combustível, financiamento de veículos, manutenção, seguro, entre outros). Estima-se que as famílias de Maringá devem gastar R$ 2,37 bilhões com o carro próprio. Este grupo de consumo tem maior concentração na Classe B.
Alimentação no domicílio e alimentação fora de casa, ocupam a 3° e 4° posição nos gastos das famílias. Juntas somam em torno de R$ 1,93 bilhões.
Verificamos que a Classe C representa 51,25 % das famílias e concentra 34,2% dos gastos com consumo, enquanto as Classes A e B juntas representam 34,4% das famílias e concentram 61,2% dos gastos com consumo.
Mas oque justifica este crescimento na estimativa do Consumo das Famílias para 2021?
A primeira justificativa esta relacionada a vacinação da população que deve levar ao afrouxamento das medidas de distanciamento social e a consequente volta da circulação de pessoas e do aumento da atividade econômica.
Além disto, o primeiro quadrimestre de 2021 apresentou crescimento em indicadores econômicos importantes como: aumento do emprego formal com a abertura de 3.478 novos postos de trabalho; o aumento do número de MEIs, que em Maio deste ano já totalizam 33.941 (2.937 MEIs a mais que o apresentado em Dezembro de 2020); a abertura de 4.978 novos negócios no quadrimestre, que dado o fechamento de 1702, levou a um Saldo Positivo de Empresas de 3.255 estabelecimentos, sendo 74% empresários individuais.
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